Em Juruaia, mães vão à Polícia denunciar professor que teria importunado alunas
terça-feira, 26 de março de 2024
Foto: Divulgação
Na última sexta-feira, dia 22 de março, duas conselheiras tutelares de Juruaia compareceram ao quartel da PM, relatando que receberam uma denúncia de três alunas do 6 ano da Escola Estadual Eduardo Senedese, com idades entre 11 e 12 anos, de que elas haviam sido importunadas dentro da sala de aula pelo professor de História, de 65 anos, residente em Guaranésia.
Diante disso, policiais foram até a referida escola, juntamente com as conselheiras tutelares, para averiguar o que de fato teria ocorrido.
A diretora da escola, Valquíria Dias Gomes, relatou que por volta de 17h00, três alunas a procuraram para contar que o professor de História havia passado a mão nelas, apalpado a cintura de uma delas e que, em outra, colocou a mão no ombro, descendo até os seios.
Procurado pela diretora, o professor negou toda a história, dizendo que de maneira nenhuma teria cometido tal ato.
E que as alunas teriam inventado tudo, uma vez que elas não estavam gostando das aulas ministradas por ele.
Valquíria disse ainda que o professor encontrava-se bastante abalado com toda a situação, temendo por sua reputação.
E que, com a chegada das mães das alunas, que estavam exaltadas, ela não conseguiu terminar a conversa com o professor, que foi embora.
A diretora relatou ainda que tomou as providências cabíveis, registrando o caso em ata, ressaltando também que orientou os pais das alunas para que procurassem a polícia para demais providências, pois como tinha sido uma tarde tumultuada, ela acabou não acionando os policiais durante a confusão.
As mães das três alunas foram chamadas na Delegacia de Polícia para deporem e cada uma relatou o que a filha disse após sair da escola.
Já o professor não foi localizado para dar a sua versão sobre os fatos.
O que disse o Delegado
O Delegado de Muzambinho, Adnan Cassiano Grava, informou que as investigações tiveram início para apuração dos fatos: “iremos ouvir as mães das crianças, a diretora da escola, o próprio professor. Por se tratar de menores de idade, as alunas têm que prestar depoimento especial, em uma sede judicial”, explicou.