“Não dá para pensar na superlotação dos presídios sem pensar nas questões mais amplas da sociedade brasileira como a desigualdade social, políticas públicas, acesso a oportunidades. Isso está umbilicalmente vinculado. Solucionar o problema da superlotação carcerária não é fazer mais presídio, mas é resolver os problemas da sociedade brasileira”, disse Porto.
Foi realizada uma reunião na terça-feira, 8, entre o corregedor e outros representantes, como as polícias Militar e Civil, prefeitos e Ministério Público. Todos agora têm 30 dias para averiguar as causas da superlotação e depois mais 15 para que medidas corretivas sejam colocadas em prática.
Ainda conforma a reunião, a capacidade local é de 170 presos e o máximo que vão chegar a receber é entre 360 a 390 detentos. Será feita ainda a interdição para presos de outras cidade. Com isso, a unidade só vai receber detentos de municípios que ficam no entorno de Guaxupé e Guaranésia.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Púbica (Sejusp) informou que o fato da superlotação do presídio é uma realidade que não pertence apenas ao município de Guaxupé, mas a todo o país.
A Sejusp disse ainda que trabalha para a abertura de novas vagas em todo o estado e que este ano foram entregues 612 novas vagas em Itajubá e Divinópolis e 338 serão entregues em Ubá. (Com EPTV)