Em Guaxupé, cão comunitário envenenado vira caso de polícia
Investigadores da Polícia Civil estiveram na rua Aparecida conferindo as câmeras de segurança e colhendo depoimentos
Nesta quinta-feira, 3 de julho, foi lavrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil de Guaxupé, porque um cão comunitário, da cor caramelo, acabou sendo morto supostamente por envenenamento.
A denunciante, Patrícia C. Rossi Gonçalves, de 34 anos, relatou que na rua Aparecida, no centro da cidade, animais comunitários, que são aqueles cuidados e alimentados por funcionários do comércio daquele local, foram ameaçados de morte por um homem desconhecido no dia anterior.
Porém, através de câmeras de segurança, foi visto que o cão caramelo estava cambaleando por volta de 6h50, vindo a óbito por volta de 7h15.
A denunciante acredita que o animal tenha sido envenenado porque ele estava com a boca espumando e sangrando.
Porém, ela remanejou o corpo do animal para exames periciais no Instituto Federal de Muzambinho, onde, dentro de cinco dias, sairá o laudo conclusivo.
Todos sabem que maltratar animais é crime no Brasil, conforme a lei nº 9.605/1998, que prevê sanções penais e administrativas, com penas de prisão e multas.
Assim, nesta sexta-feira, dia 4, investigadores da PC estiveram no local onde o animal apareceu morto, colhendo depoimentos e mais informações que possam chegar a quem causou e ainda querendo causar maus-tratos aos animais que ficam naquela região mencionada, que são mais quatro cães.
No afã de resolver a questão, policiais solicitaram mais imagens das câmeras que circundam a área.