VIA DE RISCO NA TOMADA DO PLANALTO
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
Foto: Divulgação
As pesquisas eleitoras estão preocupando os abastados da republiqueta de malfeitores sem nenhum caráter. Temerosos, discutem rasgar a Constituição mais uma vez, como fazem quando estão por baixo.
Falam no semipresidencialismo, um sistema de governo no qual o presidente da República compartilha o poder com um primeiro-ministro, eleito pelo Congresso Nacional. Isso não daria certo num país onde grassa a picaretagem! Visam diminuir o poder do próximo presidente, que não teria tanta liberdade para governar. Talvez isso nem seja necessário, basta repetir o que ocorreu em 2018 e tirar do páreo o adversário considerado como seu inimigo mortal.
Antes, sabedores da alta rejeição ao monstro que colocaram no Planalto, ainda tentam a última cartada, apostando as fichas no principal responsável pela maior fraude processual da história deste país. Ele mesmo, o juiz que deveria ter sido julgado e condenado com rigor por agir acima da lei na força-tarefa Lava Jato. Se diz alternativa ao caos que está aí, mas faz parte dele, até participou de seu desgoverno. Não é terceira via, é mais do mesmo, o criador da criatura abjeta que está no poder, consequência do lavajatismo. Nada é surpresa, pois é o preferido do corporativismo midiático, mercado especulativo e imperialismo norte-americano. Sem as vestes do tribunal, mas como ave de mau agouro, um corvo de toga almejando mais poder, se trata de uma obscura terceira via, uma Via Jato no palanque.
Se nada der certo, rasga-se a Constituição e impõe o semipresidencialismo, uma via de risco na tomada do Planalto.
