Cárcere Privado em Guaxupé: Polícia investiga se criança mantida refém pelo tio foi estuprada

Sete pessoas já foram ouvidas, sendo policiais militares e testemunhas que estavam no local do crime durante as negociações.
Nos próximos dias, familiares de Dário e Anelise também devem prestar depoimento, assim como a criança, que terá um tratamento especial exigido nesse tipo de caso.
Além do cárcere privado e morte de Anelise, a Polícia Civil também investiga a possibilidade de Dário ter estuprado a sobrinha da vítima, que tem apenas 8 anos e foi mantida refém junto a tia.
"[Será] em uma sala específica, um ambiente acolhedor, com profissionais capacitados na linguagem dela, para garantir a preservação dos seus direitos. (...) A gente se preocupa com a proteção integral das crianças e adolescentes", explicou a delegada responsável pelo caso, Mireli Mafra, especializada em Atendimento à Mulher.
Ainda segundo a delegada, depoimentos de pessoas conhecidas do casal, principalmente da parte de Dário, podem auxiliar nas investigações para apontar as circunstâncias do crime.
“Outras pessoas poderão ser entrevistadas e sistemas serão pesquisados para entender o perfil do autor. O objetivo é fazer um trabalho técnico e jurídico, que indique as circunstâncias, a motivação e todos os elementos de materialidade da forma mais ágil possível, respeitando os direitos tanto do autor quanto dos familiares e das vítimas”.
O inquérito deve ser enviado à Justiça em até 10 dias após o caso.
(Com EPTV)