Sul de Minas enfrenta situação mais crítica desde o começo da pandemia
terça-feira, 8 de junho de 2021
Imagem: Divulgação
Secretário estadual de Saúde, Fabio Baccheretti alertou para o aumento de casos na região e a necessidade de se transferir pacientes para outras localidades devido à lotação de hospitais
Com aceleração da transmissão do coronavírus no interior de Minas Gerais, o secretário estadual de Saúde, Fabio Baccheretti, alertou para a situação de cinco macrorregiões mineiras: Centro-Sul, Triângulo do Sul, Leste do Sul, Oeste e Sul. Baccheretti afirma que situação epidemiológica e assistencial são "desfavoráveis" nessas regiões.
Com essa situação, o governo de Minas alterou regras de funcionamento de algumas atividades e, com isso, fica permitido o funcionamento de bares e restaurantes só até 19h00 e ficam vetados os funcionamentos de clubes, salões de beleza e academias e outras atividades culturais e naturais. As medidas entraram em vigor no sábado.
"Sul de Minas é o pior momento desde o começo da pandemia em relação ao número de casos novos. O vírus está circulando numa maior velocidade e é importante nesse momento medidas mais restritivas", afirma o Fabio Baccheretti.
Para tentar aliviar a situação, o governo de Minas tem feito a transferência de pacientes para regiões com situação menos crítica e ampliado leitos.
Até agora, 51 pacientes foram transferidos para outras regiões.
Outra ação é a maior presença da Polícia Militar em cidades mais afetadas. Além da fiscalização, a PM tem atuado para sensibilizar a população com megafones, diz o secretário de Saúde.
Essas medidas, diz Fabio Baccheretti, visam evitar a necessidade de adoção da Onda Roxa do programa Minas Consciente, a mais restritiva delas e que resulta no fechamento de boa parte do comércio e de outras atividades tidas como não essenciais. "Como o Estado está numa fase heterogênea e tem capacidade de transferir pacientes e criar leitos, ainda não é preciso estabelecê-la", diz sobre a Onda Roxa. (O Tempo)
