Em Guaxupé, vereadores entraram mudos e saíram calados na sessão da Câmara desta segunda
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Foto: Reprodução
A 18ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, realizada nesta segunda-feira, 9, aconteceu em tempo recorde, num verdadeiro “relâmpago”, diferentemente do que vinha acontecendo.
Nas últimas sessões, até mesmo por estarmos em período eleitoral, muitos dos vereadores se prolongavam em longos e intermináveis discursos puramente eleitoreiros, defendendo projetos de leis ilegais e inconstitucionais, numa verdadeira corrida atrás de votos.
Na última sessão, os vereadores, exceto o presidente, a vice, e o líder do prefeito naquela Casa, permaneceram-se literalmente calados, sem pronunciar uma palavra sequer.
A única pessoa do público que assistiu a sessão foi o ex-vereador Luiz Donizetti Ribeiro, o Pica-Pau.
Iniciada a sessão, o presidente Leo Moraes solicitou que fosse feito um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao ex-deputado Luiz Vicente Ribeiro Calicchio.
Constava da pauta daquela sessão apenas e tão somente dois projetos de lei de iniciativa do Executivo.
O primeiro deles já tinha sido aprovado em primeira votação na sessão anterior. Trata-se de uma autorização legislativa para que o Município de Guaxupé possa integrar o Consórcio Intermunicipal da Baixa Mogiana. O Consórcio pretende prestar serviços de inspeção de produtos de origem animal e vegetal, de defesa do consumidor, dentre outros. Colocado em segunda votação, foi aprovado por unanimidade. O segundo projeto de lei dispõe a respeito de abertura de crédito adicional especial, no valor de R$ 2.711,40, no presente orçamento municipal, destinado à cobertura de despesas relativas ao contrato de rateio do mencionado Consórcio.
A pedido da vice-presidente, Luzia Angelini, o projeto de lei foi submetido à primeira e segunda votação naquela sessão, sendo aprovado em ambas por unanimidade de votos, sem nenhuma discussão ou questionamento. (WF)
