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Com exceção do Triângulo do Norte, Minas segue na onda roxa até dia 11 de abril

quarta-feira, 31 de março de 2021
Com exceção do Triângulo do Norte, Minas segue na onda roxa até dia 11 de abril Foto: Imprensa/MG

Após um mês na fase mais rígida do Minas Consciente, macrorregião apresentou melhora nos indicadores; nas demais índices continuam preocupantes

Depois de passar cerca de 30 dias na onda roxa do Minas Consciente, a macrorregião de Saúde Triângulo do Norte, primeira a ser inserida na fase mais restritiva do plano, apresentou melhora em todos os indicadores relacionados à covid-19 e pode avançar para a onda vermelha. A microrregião de Patos de Minas, que pertence à macrorregião Noroeste, uma das primeiras a ser incluída na onda roxa, também respondeu positivamente, podendo evoluir, agora, para a onda vermelha. A decisão, tomada nesta quarta-feira, 31, pelo Comitê Extraordinário Covid-19 - grupo que se reúne semanalmente para avaliar a evolução da pandemia no estado - e passa a valer a partir de do dia 5 de abril.
As outras localidades ainda não apresentaram uma queda sustentada na taxa de óbitos e de ocupação em leitos de UTI e, por isso, deverão seguir as medidas mais restritivas pelo menos até 11 de abril. As medidas são reavaliadas a cada sete dias pelo Comitê. 
Durante a reunião, o governador Romeu Zema destacou que o momento ainda é difícil e pede cautela para preservar vidas.
“Tivemos mais uma semana de recorde, tanto no Brasil quanto em Minas. Infelizmente, os números de óbitos e a taxa de ocupação de leitos está subindo na maior parte das regiões. Seguimos com os esforços para ampliar leitos, apesar da falta de recursos, principalmente humanos, e, mais recentemente, de insumos. Contamos com o apoio da população para superarmos essa fase o quanto antes”, afirmou.
 
Impacto da onda roxa
Com a ampliação do distanciamento social e as medidas restritivas de circulação proposto pela onda roxa, a expectativa é aumentar o isolamento da população e, consequentemente, diminuir a notificação de casos suspeitos.
“Essa diminuição de casos positivos permite queda na incidência e, consequentemente, melhora a taxa de ocupação na rede hospitalar e, por final, dos óbitos. É o que se espera da onda roxa”, afirmou o secretário adjunto de Saúde, André Luiz Moreira dos Anjos, durante a reunião do Comitê. (Agência Minas)



 
 

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