Nota de Falecimento - Renato Tadeu Veroneze
terça-feira, 11 de abril de 2023
O professor universitário e escritor Renato Tadeu Veroneze, que faleceu nesta segunda-feira, 10, aos 51 anos (Foto: Redes Sociais)
Faleceu neste dia 10 de abril, aos 51 anos, Renato Tadeu Veroneze, na cidade de Poços de Caldas, onde trabalhava e residia.
Renato sofreu um infarto e acabou vindo a óbito, embora tão precocemente!
Ele deixa a mãe Maria Helena, o irmão Fábio e demais familiares, que lamentam a sua partida de maneira tão inesperada.
Falar no Renato, amigo e profissional brilhante, requer fôlego. Durante anos ele foi colaborador assíduo do Jornal da Região, onde escreveu artigos preciosos, com tantas informações apuradas aos leitores guaxupeanos.
Renato era formado em Serviço Social pelo Unifeg, porém nutria um amor gigante pela profissão que escolheu e abraçou.
Tanto que alcançou vôos altos, tendo escrito vários livros sobre a sua área, ministrando palestras, inclusive no exterior, e atualmente era coordenador do curso de Serviço Social na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), no campus de Poços de Caldas.
E ele ainda continuava estudando, cursando atualmente um pós-doutorado, com toda sua garra e energia.
Este era o Renato, que cultuava a cultura, o amor à família e ao próximo.
E com toda simplicidade, própria daqueles que entendem o verdadeiro sentido da vida, que é amar e entender o próximo.
Aliás, ele, como espírita, também era muito evoluído e sempre dizia que estávamos aqui de passagem.
De fato estamos, porém ele soube aproveitar muito bem o seu tempo para deixar um legado positivo para todos os que com ele conviveram.
Eu, particularmente, admirava o Renato, com tantas facetas e qualidades.
Recordo-me que fui em um aniversário dele, em que reuniu amigos e familiares.
E vejam bem: ele elaborou o jantar, já que cozinhava divinamente e havia passado a noite preparando o bolo para os convidados, já que trabalhou também como confeiteiro em padarias da cidade.
Ele arrumou uma mesa muito bem decorada, com toalha, talheres e louça bem bonitas, fez a caipirinha caprichada para acompanhar o cardápio, que era feijoada e quando todos sentaram-se à mesa para comer, o que fez o Renato?
Sentou-se ao piano e foi executar uma música italiana aos seus convivas, já que era um descendente de italianos.
E foi uma noite espetacular, inesquecível, com tanta prosa boa e amigos queridos.
São muitas as maneiras de se falar e para se lembrar de Renato: o amigo dileto, o profissional que se esforçava para ser o melhor e dar o melhor de si e a sua humildade.
Renato, onde você estiver, lembre-se que teve uma amiga que sempre te considerou e guardará no coração aos melhores recordações de nossa convivência. E com saudades sempre! (Paulina Zampar)
Seu corpo está sendo velado no velório municipal e o sepultamento se dará as 13h00 no cemitério Luiz Smargiassi.
Aos familiares de Renato, os mais sinceros sentimentos de pesar do Jornal da Região.
