Guaxupé, sábado, 27 de abril de 2024
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Procon Guaxupé multiplicou o atendimento e constrói nova sede com recursos próprios

quarta-feira, 29 de março de 2023
Procon Guaxupé multiplicou o atendimento e constrói nova sede com recursos próprios Projeto arquitetônico do novo Procon Guaxupé (Imagens: Secretaria de Obras e Urbanismo de Guaxupé/Divulgação)

O novo Procon Guaxupé, que está sendo construído na Av. Felipe Elias Zeitune, ao lado do Parque Mogiana, tem previsão de entrega em 12 meses; aproximadamente em abril de 2024.

A verba utilizada na obra vem de recursos do próprio órgão municipal. Quando passou a funcionar a lei n. 1904, de 2009, o Procon local se associou ao Fundecon – Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. Toda a verba arrecadada nos últimos 15 anos, em multas por má-conduta empresarial em relação ao consumidor, se manteve em caixa para ser usada na manutenção e modernização do setor.

É um dinheiro que não pode ser transferido para outros departamentos públicos. Parte dessa verba foi e continuará sendo usada em ações de conscientização do consumidor. A próxima campanha já está definida. É sobre Educação Financeira, relacionada a agências bancárias e empresas de empréstimos.

A obra do novo Procon foi aprovada pelo Conselho do Consumidor, formado por representantes da sociedade local e da administração municipal. O terreno, doado pela prefeitura, passou por licitação pública.

 
Por que a mudança de prédio?
Em 2023, o Procon Guaxupé comemora 25 anos de atuação. Para acompanhar o progresso do município, já passou por algumas mudanças de endereço.

Antes de ser construído o atual Procon, na Rua Mancini, o atendimento acontecia num imóvel da Rua Tiradentes, onde hoje é a Biblioteca Municipal Iracema Elias. Em tese, quando foi lançada, a sede própria pareceu pequena para acompanhar o desenvolvimento do município, mesmo tendo uma divisão melhor do que a do prédio anterior.

A diretora do Procon Guaxupé, Maria Amélia Chueiri Abranches, informa que em 2015, a demanda era de 500 a 600 atendimentos anuais. Oito anos depois, essa demanda multiplicou para quase 2.500 registros ao ano. O local se tornou pequeno para o trabalho diário e as audiências entre empresa fornecedora e consumidor. O imóvel não possibilita a reforma necessária para as atuais necessidades.

A diretora Maria Amélia informa que o índice de solução dos problemas registrados ultrapassa a 80%. “O Procon é um órgão administrativo, e não judiciário.”

Assim que o novo Procon começar a funcionar, a atual sede poderá ser utilizada por outras secretarias e departamentos da prefeitura.
(Silvio Reis)


 

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