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Biguatinga terá galpão de frutas com 3 mil m²

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
Biguatinga terá galpão de frutas com 3 mil m² Américo na plantação de abacates em Biguatinga (Foto: Divulgação)

Para o final de 2021, está prevista a abertura de um galpão de frutas no distrito de Biguatinga, município de São Pedro da União. O investimento será da empresa L.A. Ferretti, atuante em seis estados brasileiros como produtora e distribuidora de frutas, em especial o abacate. Um dos clientes mais renomados é o grupo de supermercados Pão de Açúcar.
Em dezembro, o prefeito Custódio, o vice-prefeito Ronaldo e o assessor jurídico Abel estiveram na sede da empresa, em Santo Antônio de Posse, SP. O vereador Robinson e o produtor rural Américo Araújo Damasceno também participaram da comitiva.
Ficou acertado de a prefeitura vender, por um valor simbólico, uma área no bairro Cerrado, em Biguatinga, para construir o galpão de 3 mil m². Assim que a documentação estiver legalizada, começa a obra do galpão.
O produtor e técnico agrícola Américo Damasceno, formado pela Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, já era fornecedor de abacates para a L.A. Ferretti, mas não conhecia a empresa. Há quinze anos, ele diversificou a atividade do café e investiu em abacates. Nos últimos oito anos, aumentou a área dos abacateiros. Já vendeu para o Nordeste e o Sul do país. Recentemente, ampliou a oferta de frutas ao plantar 450 pés de lichia.
Com a instalação deste galpão regional, a Ferretti poderá armazenar frutas adquiridas de produtores próximos, como Jacuí, Bom Jesus da Penha, o distrito Santa Cruz da Prata e outros locais.
 
Emprego e renda
Inicialmente, o novo galpão poderá gerar cerca de dez a vinte empregos. A prioridade é para residentes do bairro Cerrado e do distrito. Tem ainda o trabalho indireto no cultivo de abacate. Américo mora em São Pedro da União, mas o seu sítio Henriques fica em Biguatinga.
Para aumentar a quantidade de abacate e outras frutas na região, um agrônomo contratado pela Ferretti ensinaria novos cultivos e daria assistência para formar mais produtores.
Uma empresa compradora de abacates encaminha ao produtor um caminhão e uma equipe de colhedores. Segundo Américo Damasceno, há muita dificuldade em encontrar apanhadores de abacate na região. “Quem nunca trabalhou com colheita de abacate, precisa fazer um curso”, defende o produtor.
Há frutas em galhos de quase cinco metros de altura. Além de escada, o coletor na árvore precisa ter domínio na função, assim como o coletor que fica no chão.
Abacates colhidos são divididos em três classificações. A embalagem requer outro tipo de cuidado. Todos esses treinamentos poderão ser realizados em Biguatinga, para promover mais empregos, trabalho e renda.

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