Guaxupé: café e muita fé
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Professor Marcos Rezende (Foto: Arquivo TV Sul)
Guaxupé tinha uma força motora muito grande. A força motora de Guaxupé é o café. Por causa do café, a ferrovia chegou na cidade. Por causa da ferrovia, vieram imigrantes, como por exemplo, os libaneses, os italianos. Por causa da ferrovia e do café, houve um incremento grande no comércio, e um aumento substancial da população, criando necessidades, como necessidades educacionais. Então, na transição para o século XX, Guaxupé tem uma força que deriva do café, do comércio, do imigrante, da ferrovia – todos símbolos do progresso que existem nesse momento.
(...)
A presença de sacerdotes representa sempre uma presença cultural de grande valia. Os sacerdotes tem uma formação profunda. Dentro dos seminários eles aprendem Filosofia, Teologia – eles são realmente núcleos civilizacionais. O povo tem fome de fé, o povo tem fome da eternidade, o povo tem fome de Deus.
Marcos Rezende, Professor de História.
O passado é um professor.
Devemos saber ler o passado, a fim de compreender melhor o tempo presente, e criar aprimoramento para o futuro.
Releia o ensinamento acima do saudoso e brilhante Professor de História, Marcos Rezende, a respeito da cidade de Guaxupé.
Cidadãos de Guaxupé precisam saber da sua origem civilizatória.
Deve conhecer seus bens materiais e seus dons espirituais.
Não só de cafezinho e pão de queijo o povo gosta, mas também da presença lúcida dos bons sacerdotes que acolhem, orientam, acompanham e dão significado à peregrinação terrena, fundamentada na fé, na esperança e na caridade.
É assim que se edifica bem uma salutar e próspera comunidade.
Cada cidadão poderá colaborar na edificação de uma Guaxupé ainda melhor já a partir do ano de 2023.
Você está disposto, você está disposta?
