Guaxupé, sábado, 4 de maio de 2024
Rodrigo Fernando Ribeiro
Rodrigo Fernando Ribeiro Psicologia e Você Rodrigo Fernando Ribeiro é psicólogo (CRP-04/26033).

Eleições 2022: O que fazer para mudarmos o mundo?

segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Eleições 2022: O que fazer para mudarmos o mundo? Foto: Divulgação

Eleições presidenciais neste final de ano de 2022.
 
Nos deparamos com gressões radicais de ambas as partes.
 
Quando avaliamos a História corretamente, vemos que Lula não é um diabo canalha, nem Bolsonaro. Do mesmo modo, Lula não é um anjinho do Senhor, nem Bolsonaro.
 
O discurso de acusação recíproca radical, violenta e implacável, que acusa uns de marxistas e comunistas, e outros de fascistas e genocidas, no Brasil, é uma acusação incorreta, de ambas as partes, do ponto de vista da análise sócio-histórica, e um dircurso acusatório também contrário à recomendação do Evangelho, que nos orienta a orar pelas autoridades instituídas, pela fé na possibilidade de transformação pessoal, ainda que não seja plena.
 
Os religiosos sempre afirmaram e demonstraram através de milhares de testemunhos, que muitas coisas verdadeiramente podem ser transformadas pelo poder da oração.
 
A ciência também vem atestando tais fatos através da *Psiconeuroimunologia*, bem representada no Brasil pelo premiado neurocientista Dr. Francisco Di Biase.
 
O sucesso ou o fracasso de um país, formado por um povo, a princípio é responsabilidade de cada um, de cada cidadão.
 
Cada indivíduo é corresponsável pelas vitórias e pelas derrotas.
 
Cada um tem a sua parcela de culpa e inocência, responsabilidade e imprudência, coragem e covardia. Somos seres humanos. Temos falhas e limitações. Todos nós.
 
As expressões "ser humano", "humano", "humanidade", "humildade", vem de _húmus_, que significa terra fértil, solo fecundo.
 
Existem jovens assustadoramente membros de uma geração fraca, abarrotados de ideologia ineficiente, fracassada, preguiçosa, ilusória, e muitos desses jovens e até professores acadêmicos, incluindo alguns artistas, não conseguem nem arrumar o próprio quarto, mas mantém a arrogante pretensão tola de dar palpite para quem se apresenta a governar um país.
 
Não modificamos o país depreciando os políticos nem menosprezando a força da política.
 
Como disse certa vez o Papa Francisco, "a política é a forma mais alta da caridade".
 
Se quisermos modificar o mundo, precisamos começar educando bem uma criança, para que se torne uma cidadã civilizada, ocupando o tão sonhado novo mundo, praticando a ética do saber cuidar, as normas respaldadas no respeito e na obediência, entendendo que a felicidade não pode ser uma satisfação egoísta, mas um desejo de plenitude oportunizado a todos.
 
"Longo é o caminho ensinado pela teoria, curto e eficaz o do exemplo", disse Sêneca.
 
A vida vale à pena ser vivida, se aprimorarmos a nossa maneira de viver.
 
Nos recordemos de Jesus de Nazaré e seu ensinamento sagrado, que nos pediu para promover a paz (Mateus 5, 9), praticar o bem (1 Pedro 2, 15) e ter um coração de atitude compassiva, misericordiosa (Mateus 25, 31-46). Eis a nossa salvação!
 
Jesus também nos alertou que antes de pretendermos apontar o cisco no olho do próximo, precisamos arrancar a trave que está em nosso próprio olho (Mateus 7, 1-5).
 
É bom sabermos que "cada um de nós prestará contas a Deus de si próprio" (Confira em Romanos 14, 10-13 ; 2 Coríntios 5, 10).

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