Guaxupé, sábado, 4 de maio de 2024
Rodrigo Fernando Ribeiro
Rodrigo Fernando Ribeiro Psicologia e Você Rodrigo Fernando Ribeiro é psicólogo (CRP-04/26033).

Viciados na libertinagem

quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Viciados na libertinagem Imagem: Divulgação

A vulnerabilidade é a presa preferida dos predadores adeptos à libertinagem.
 
A juventude é assustadoramente vulnerável.
 
Assustadoramente vulnerável, pois o jovem tende a sofrer delírio de onipotência. Acredita que, mesmo se aventurando por aí, nada de mal lhe acontecerá.
 
Vou falar claro: o jovem tem uma tendência vulnerável a tudo o que não presta, vulnerável aquilo que degrada, despersonaliza, desfigura, denigre, envergonha, adoece, faz perecer.
 
Pra muitos jovens, quanto pior melhor – infelizmente.
 
Jovens são presas fáceis, facílimas diante dos malfeitores canalhas, covardes e criminosos.
 
Claro, crianças e idosos também são vítimas dos condutopatas e dos demônios espalhados por aí. E são até mais vulneráveis que os jovens, porque criança e idoso não conseguem se defender. Não possuem a força da juventude.
 
No entanto, aqui estou destacando a vulnerabilidade dos jovens. Repito: Crianças e idosos, quando são vítimas da maldade, não tem muito o que fazer. São mais frágeis, tem mais medo, tem menos força.
 
Já os jovens, ao mesmo tempo em que tem mais força para reagir e resistir, tem também maior inclinação para aderir ao mal quando seduzidos e, ao cair em tentação, fazem deste mal algo ainda maior, mais destrutivo, devastador.
 
Muitos jovens caem em tentação com extrema vontade insana.
 
Para exemplificar essa triste realidade, podemos pensar no mundo da música, mais comum a todos.
 
Cantores e cantoras do mundo da fama, drogados, corrompidos, pervertidos, libertinos, debochados, zombeteiros, são pelos jovens aplaudidos! Sim, aplaudidos! Esses “artistas” arrastam multidões, pro desespero de muitas boas famílias, pra infelicidade da sociedade, pro estresse de policiais e juízes, pro sentimento de impotência de muitos religiosos e profissionais da saúde, que tem a sensação diária de não encontrar saída para esse labirinto do caos.
 
E os jovens perdidos prosseguem cantando, debochando e gargalhando rumo ao inferno.
 
O outro lado também existe, evidente. Há também os jovens que se salvam, que não se aproximam do que é mal, se afastam daquilo que é pecaminoso, não se juntam aos zombadores e escarnecedores. Respeitam a vida, agradecem ao dom da vida, procuram viver uma vida séria, saudável, responsável e correta.
 
Jovens do bem geralmente foram educados no bem, em lares onde as virtudes do amor prevaleceram: respeito, diálogo, compaixão, partilha e gratidão. Lares assim sempre foram edificados numa espiritualidade sadia. Lares assim sempre foram considerados territórios sagrados, casas de oração, santuários do abraço e da reconciliação. Sementes do bem gerando bons frutos para a boa colheita. Famílias assim são como as terras férteis, solo fecundo, gerando seres humanos para a civilidade.
 
Por outro lado, nos lares que se transformaram em jaulas, lugares de brigas, intrigas, traições, drogas, perversões, pornografia, distanciamentos, discussões, palavrões, crimes, as trevas então reinaram, abrindo espaço para a entrada de toda espécie de ruína. Espinhos cultivados, espinhos colhidos, ferindo a todos. Terra seca, sem vida, sem cores, sem paz, sem graça.
 
A esperança é que, mesmo em terra seca, gotas de entusiasmo podem fazer surgir um novo caminho, mostrar a verdade, renovar a vida.
 
Entusiasmo (en theos): ter Deus dentro, estar dentro do amor de Deus, manter-se unido a bondade de Deus, fazer a vontade de Deus, permanecer em busca da santidade.
 
Uns vão querer. Outros não.
 
A decisão é de cada um.
 
 
 
 

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