Encontro e compreensões
quinta-feira, 24 de março de 2022
Imagem: Divulgação
Ninguém é suficientemente amado.
Nada menor que o infinito satisfaz o ser humano.
Em vários períodos da nossa vida choramos pela percepção de um certo vazio que há em nós.
Frustrações todos nós temos, e quando as frustrações se acumulam, tais mágoas nos deixam vez ou outra amargos.
Diante de algumas pessoas ou perante algumas circunstâncias, algo em você pode vir à tona, te descontrolar, te desequilibrar, fazer de você um irreconhecível para você mesmo.
Nesses momentos você precisa se perguntar: Eu realmente estou curado de um trauma vivenciado? Eu definitivamente estou liberto? Ou será que ainda não fui curado de minha angústia de alma, ainda não me reconciliei com aquilo que fiz ou que deixei de realizar, com aquilo que falei ou deixei de expressar?
São nessas situações de instabilidade que o ser humano pode ter a humildade para compreender que, nesta vida, jamais encontrará perfeição. Não estamos no paraíso celestial. Aqui na terra, tudo o que está feito pode dar defeito.
E é por isso que a maior aspiração do ser humano é a esperança de plenitude!
O ser humano foi feito para experimentar uma realidade sempre nova e feliz. Essa realidade sempre nova e feliz as religiões chamam de Céu, de Paraíso, de convivência em Deus.
O ser humano é apenas e tão somente um peregrino que precisa se limpar todos os dias. Limpar o corpo, limpar a alma.
A limpeza de hoje não garante a limpeza de amanhã. No dia de amanhã, teremos que nos limpar de novo.
E assim será, até passarmos pelo definitivo parto, desta vida, para a outra dimensão de vida, onde toda ela estará gloriosa.
