Guaxupé, quinta-feira, 25 de abril de 2024
Lenine Martins Faria e Rodrigo Fernando Ribeiro
Lenine Martins Faria e Rodrigo Fernando Ribeiro EducaMente Lenine é pedagoga e Rodrigo é psicólogo (CRP-04/26033). Rodrigo atua em Guaxupé e Guaranésia, Lenine em Guaranésia.

Fúria

quarta-feira, 21 de outubro de 2020
Fúria

Com a palavra, a pedagoga Lenine Martins Faria

Podemos entender a fúria como um estado de raiva, ira, ódio, irritação, nervosismo, uma explosão de sentimentos negativos que toma a pessoa. Seria normal dizer que todos nós passamos por este estado, afinal, somos seres humanos e temos sentimentos.
Mas quando nos preocupar? Devemos nos preocupar quando a fúria nos toma e passamos a viver a negatividade como algo comum ou rotineiro. Cuidado! Sentimento ruim nos sufoca, fazendo mal para o corpo, para a mente, para a alma.
Aprendi que a vida sempre nos dá mais do mesmo, mesmo que sentimos, almejamos ou desejamos a alguém ou a nós mesmos. Por outro lado podemos viver e sentir a fúria de outro modo, com outro olhar, se deixarmos todo sentimento ruim e negativo que nos toma em momentos de raiva ou indignação, e pensar que podemos viver e sentir essa explosão de furor com paixão e inspiração para enfrentarmos nossos medos e desafios.
Sentindo a fúria com a valentia para superarmos nossas dores, onde podemos vencer tudo e a todos com fervor por aquilo que mais amamos. Penso que seja um dom Divino possuir o equilíbrio de como agir, quando somos provados aos mais terríveis sentimentos ou situações.
Seria maravilhoso ter a calma, a serenidade, a mansidão nesses momentos em que explodir é o natural. Não se enfureça ou se desespere, podemos ser melhores. Deus pode nos moldar e nos oferecer a fúria na medida e no momento que precisamos experimentar suas emoções em que paciência é aprendizado para toda decepção onde bravura nos torna mais fortes, acreditando que tudo podemos superar e alcançar.
 
 
Com a palavra, o psicólogo Rodrigo Fernando Ribeiro
Como evitar fúria?
Comece o dia com oração.
Prossiga com meditação.
Faça atividade física.
Estabeleça diálogo, quando necessário e possível.
Alimente-se de bons nutrientes e hidrate-se com água boa.
Contemple.
Agradeça.
Faça da vida um gesto de entrega, partilha, compaixão. Colabore!
Quando tudo isso deve ser feito?
TODO DIA.
Você achou tudo isso muito óbvio?
E é mesmo... Mas você já parou para pensar que, se é tão óbvio assim, por que você ainda não praticou tamanha obviedade?
É porque o ser humano tem se distraído de si mesmo, dos outros, da vida, de Deus.
Por isso, apesar de saber praticamente tudo o que precisa fazer, permanece distante da prática.
Já quando começar de fato a praticar, entrará num processo libertador e curativo de reconciliação.
Já encerrando, lhe proponho uma comparação, a fim de que você possa compreender de maneira simples e rápida como funciona as leis do corpo e da mente... Pense então na mastigação e na meditação:
Quando você mastiga e engole, o organismo em seguida faz digestão.
Quando você ora e medita, o psiquismo em seguida promove equilibração.

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