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Cairbar Alves de Souza
Cairbar Alves de Souza Cantinho Mineiro Advogado e Escritor

O adeus de Maria Ligia Cagnoni Cobra, senhora da sociedade de São José do Rio Pardo/SP

segunda-feira, 19 de julho de 2021
O adeus de Maria Ligia Cagnoni Cobra, senhora da sociedade de São José do Rio Pardo/SP Estão na foto Fernando Barbosa, Wanda, Nelson com Lígia, Cairbar e Maria Helena Xavier (Foto: Arquivo Pessoal)

Faleceu recentemente em São José do Rio Pardo, a querida Maria Ligia, que sobreviveu a seu esposo, o agropecuarista Nelson Cobra.
Nos idos de 1990, o casal vendeu a Olavo Barbosa a Fazenda Bela Vista, no município de Guaranésia, que está até hoje em nome dos sucessores do famoso agropecuarista e comerciante.
O casal Cobra criava cavalos árabes, atividade em que eram muito amigos do líder e banqueiro Aloisio Faria, também já falecido e um dos proprietários do Banco Real, o maior criador da raça no Brasíl. Lígia, como todos a chamavam, sofria de uma insidiosa doença, pela qual veio a falecer.
Mas o interessante é que por volta de 1990, o casal e outra família tradicional de São José resolveram pedir uma operação espiritual para o médium curador espírita pernambucano, Dr. Édson Queiroz, por sinal também formado em medicina, que já havia estado em São José operando espiritualmente um neto do famoso criador da raça Mangalarga, proprietário do mais famoso cavalo da raça: Turbante, pai de mais de 1678 cavalos registrados e que foi clonado.
Como pagamento da operação, o dono do Turbante doou vários potros ao médium, que também era agropecuarista. O proprietário José Oswaldo Junqueira, em seu livro de Ouro, mostrou-me a foto do Dr. Edson.
Bem, as famílias de São José combinaram com o referido médium curador que ele iria operar as senhoras de São José em São Paulo, e ele escolheu ficar em um hotel famoso em São Paulo, e ali foram reservados três quartos, sendo que o médium ficaria no quarto do meio. Evidentemente que o médium deve ter cobrado para fazer as operações mediúnicas.
A outra senhora operada veio a falecer logo após a operação, sendo que Lígia conseguiu sobreviver por longo tempo após a operação, cerca de 30 anos. O que quer dizer que a operação mediúnica para ela foi bem sucedida, graças a Deus.
Um comentário que se faz necessário é o de que todos os médiuns curadores, principalmente os espíritas, que cobram não são bem sucedidos na vida. Passados mais ou menos uns dois anos depois da operação, o médium foi assassinado por um empregado rural em seu sítio. Veja-se também recentemente o caso de João de Deus.
Voltando à querida Lígia, esperamos que ela tenha sido recepcionada por guias espirituais na erraticidade e também por seus familiares desencarnados. Siga em luz!
 
"A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi."

Vamos reproduzir uma foto do casal Nelson/Lígia Cobra, no dia do aniversário da esposa do articulista, Wanda, na AABB de São José. Estão na foto: Fernando Barbosa, Wanda, Nelson com Lígia, Cairbar e Maria Helena Xavier
 

 
 
 

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