Psicólogo guaxupeano homenageia Padre Reginaldo
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022
Padre Reginaldo da Silva, que será transferido da Catedral de Guaxupé para a paróquia de Alpinópolis (Foto: Redes Sociais)
Sacerdote da Eucaristia
Em 2007, o Papa Bento XVI, no segundo ano do seu pontificado, publicou, na ocasião da festa da Cátedra de São Pedro, a EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL _SACRAMENTUM CARITATIS_, sobre a EUCARISTIA, considerada, para a fé católica, FONTE E ÁPICE DA VIDA E DA MISSÃO DA IGREJA.
Com base neste documento, e a exemplo prático do próprio Papa Bento XVI, o episcopado, o clero, as pessoas consagradas e os fiéis leigos voltaram a adorar com mais consciência e fervor, Jesus vivo, de modo especial presente na Eucaristia.
A adoração eucarística foi fazendo parte oficial do culto católico cristão.
E quem iniciou tal adoração com amor e intensidade na Catedral Diocesana Nossa Senhora das Dores de Guaxupé, especialmente após a Santa Missa dominical, foi o Padre Reginaldo da Silva.
Uma coerência com a fé católica e um sinal de obediência ao Papa.
Na análise psicológica e sociológica, pudemos verificar um aumento significativo da fé, da esperança e da caridade entre a comunidade católica.
A fé católica foi renovada e, de muitos modos, restaurada, também recuperada.
Padre Reginaldo foi um empenhado sacerdote. Esteve presente, além das Missas, dos Batismos e demais sacramentos instituídos por Jesus na Igreja, no Hospital (de modo marcante no período mais angustiante da pandemia do coronavírus), nos velórios, nas procissões, nas Escolas, Instituições, residências, empresas, Rádio, TV, na reforma estrutural da Catedral, no processo de beatificação de Dom Inácio João Dal Monte etc. Sempre dando uma mensagem de conforto, alegria, força e coragem. Um padre presente, próximo, verdadeiramente atuante.
Preocupado com a saúde familiar, Padre Reginaldo retirou bebidas alcoólicas das festas da Catedral. Uma medida coerente e corajosa, preservando a integridade das pessoas.
Um Padre que usa clérgima (colarinho clerical/gola branca), enquanto norma de identificação da sua sagrada missão de Padre da Igreja, quando em comunidade.
Agradou a todos?
Evidentemente não. Jesus Cristo, o Filho de Deus, ainda hoje não agrada a todos... Imagine então um ser humano.
Sobre isso, vale à apena uma reflexão do jovem beato Carlo Acutis: "falar mal da Igreja é falar mal de nós mesmos."
Desse modo, creio que a comunidade católica pode e deve agradecer ao Padre Reginaldo pela sua assiduidade e credibilidade. Continuar orando por ele, para que ele seja bem acolhido em Alpinópolis, onde sua missão sacerdotal prosseguirá.
E também, claro, que o novo pároco da Catedral de Guaxupé, Padre Francisco, seja acolhido com muito carinho e respeito por todos. (Rodrigo Fernando Ribeiro)
