Guaxupé, domingo, 28 de abril de 2024
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Carreta da porcaria: no ritmo da desgraça

terça-feira, 12 de setembro de 2023
Carreta da porcaria: no ritmo da desgraça Foto: Divulgação

O trabalho é necessário – sabemos.
 
Mas o ganha-pão não precisa ter “apelação”.
 
Trabalhar não pode significar perversão.
 
A perversidade vez ou outra toma conta de algumas cidades, quando nelas, por algum motivo de festividade, chega a “carreta da alegria”.
 
Tudo muito bonito, grande, iluminado, jovens fantasiados de personagens, dançando, pulando, fazendo algumas acrobacias.
 
Poderia permanecer tudo muito feliz e apropriado para as crianças, mas não é isso que acontece em grande parte das vezes.
 
A “carreta da alegria” se torna “carreta da pornografia”, por conta das músicas que nela são colocadas.
 
São ritmos vulgares, letras vulgares, e as danças feitas pelos “personagens” obedecem a toda essa vulgaridade.
 
Deveria ser considerado, por todas as autoridades instituídas, um crime contra a infância e uma agressão direta à Família que ali está, disposta e de boa vontade, levando as crianças para um momento de entretenimento.
 
Muito triste constatar aquilo que poderia ser verdadeiramente uma simples diversão, se tornar decadência moral, indecência, mal gosto, pecado e danação.
 
Isso mesmo! Ainda que sutil ou até parecendo inofensiva, a vulgaridade é maleficamente influenciável e degradante. Prejudica muita gente. Então por que permitir que isso continue acontecendo?
 
Tão ruim quanto o conteúdo “musical” acompanhado de suas “dancinhas” explícitas e estúpidas, é ver também algumas mães incentivando suas crianças a dançarem no ritmo da desgraça. É uma visão infernal presenciar tudo isso.
 
Esse tipo de gente não sabe o que está fazendo? Ah, sabe. Sim, esse pessoal sabe o que faz.
 
Todo esse conteúdo pernicioso de ritmo, dança e letra não serve nem pra jogar no lixo: é irreciclável.
 
Do mesmo modo, não serve nem pra adubo: estraga a terra.
 
Esse tipo de coisa deveria ser perpetuamente extirpada da comunidade, pois sempre suja a civilidade.
 
Deveria ser algo intolerável pelas autoridades municipais, jamais permitido de ser exibido, especialmente em portas de igreja. Ou será que os “padres” são favoráveis?
 
Falando em Igreja, Jesus de Nazaré, numa oração feita ao seu Pai, disse assim:
 
“Não rogo para que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.” (João 17, 15).
 
Contextualizando a fala de Jesus ao relato dessa matéria, quer dizer: O melhor seria evitar tais “atrações” de “diversão”, até que elas anulem sua perversão. Mas nem sempre os pais ou familiares dizem “não” às crianças. Se forem participar, pelo menos que vão logo educando as crianças, dizendo que o “passeio” é legal, é divertido, mas que infelizmente aquelas músicas são feias, ruins, não são músicas para as crianças e nem para os adultos. E depois mostrarem às crianças o que de fato é verdadeira e saudável música, letra e dança. Mostrar o que não ofende a criança, nem a família e nem a Deus.
 
Então, se existem trabalhadores que pretendem ganhar seu sustento levando alegria e diversão às crianças acompanhadas de seus familiares, pois então que respeitem a Infância e a Família, pois são Território Sagrado!
 
A sugestão é que seja colocada nessas “carretas” somente músicas apropriadas às crianças!
 
Opções de excelente qualidade não faltam. São centenas e centenas de músicas e ritmos felizes, animados, que respeitam a Infância e a Família: Três Palavrinhas, Aline Barros, Rayane Almeida, Palavra Cantada, Mundo Bita, Tiquequê, Cocoricó, ZiS, Músicas da Turma da Mônica, Sarah Sabará, One Voice Children’s e por aí vai.
 
A edificação de algo melhor e saudável depende de cada um, de cada cidadão, de pai e mãe, de cada Família.
 
Todos pela criança, por diversão de qualidade, respeito e responsabilidade. (R. F. Ribeiro)

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