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Eu Sou o pão da vida

sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Eu Sou o pão da vida Padre Reginaldo da Silva, da Paróquia São Sebastião, em Alpinópolis-MG (Fotos: Pascom/Divulgação)

"Eu Sou o Pão da Vida", disse Jesus.
 
O sentido dessa fala não é somente espiritual, imaterial, representativo, transcendente, sobrenatural, mas também substancial, material, palpável. Podemos tocar, sentir. Um privilégio dessa fé bimilenar.
 
Consagração: o pão continua com a aparência de pão, mas é Cristo! Do mesmo modo, o vinho continua com a aparência de vinho, mas é Cristo. Corpo e sangue de Cristo!
 
Cristo não está na Eucaristia. Cristo é a Eucaristia!
 
"Minha carne é verdadeira comida, meu sangue é verdadeira bebida" - disse Jesus.
 
O pão e o vinho se tornam o próprio Cristo realmente presente.
 
Se Cristo não pudesse realizar esse Milagre em sua própria Igreja, na Igreja que Ele mesmo fundou, então Ele não seria Cristo, seria um farsante.
 
O fato é que a segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus), se faz presente na simplicidade do pão e do vinho, para que todos Dele possam se alimentar, concretamente, fortalecendo-se espiritualmente.
 
Quando você, fiel católico, comunga, você se cristifica. É o Cristo em você, e você em comunhão com Cristo.
 
Sendo Cristo a própria Eucaristia, a comunidade está diante não somente do seu corpo e sangue, mas também de sua alma e divindade.
 
Quem assim entende, se entrega e vivencia, demonstra a real transformação na vida pessoal e familiar.
 
Não são dezenas, nem centenas, nem milhares, mas são milhões de relatos testemunhais de conversão, de adesão ao Evangelho, de prática do ensino de Jesus.
 
Desse modo especial, diante do Cristo Eucarístico, dobramos os joelhos e o adoramos.
 
Milagre da Transubstanciação. Mistério da fé.
 
O Cristo se faz presente realmente no pão e no vinho consagrados pelos bispos e padres auxiliares, ambos sucessores legítimos dos apóstolos.
 
Jesus orientou os apóstolos para que comessem e bebessem de sua carne e de seu sangue, e fizessem desse gesto um ato de partilha em sua memória.
 
Essa sempre foi a fé da Igreja, desde os seus primeiros passos, passando pelos padres, santos e santas, doutores e doutoras da Igreja, numa coerência teológico-doutrinária com comprovação histórica, arqueológica e antropológica, que já decorre dois mil anos.
 
Nunca houve dúvidas neste ensino doutrinário, fundamentado nas palavras de Jesus - palavras essas que não podem ser falsificadas.
 
Porém, o ser humano, falho que é, às vezes é tomado pela dúvida. Alguns duvidaram.
 
Para o benefício de todos, os Milagres Eucarísticos então começaram a acontecer.
 
São mais de 100 (cem) milagres autênticos reconhecidos pela Igreja, onde o fenômeno se faz confirmativo: o pão se converte em carne humana viva, incorruptível, até hoje; o vinho se converte em sangue humano vivo, incorruptível, até hoje. Carne e sangue incorruptíveis!
 
O mais conhecido Milagre Eucarístico passou a ser o ocorrido na cidade italiana de Lanciano, há pouco mais de treze séculos.
 
Tal Milagre foi exaustivamente estudado, a pedido da própria Igreja, por eficazes equipes de médicos e bioquímicos.
 
Assim é a Igreja fundada por Jesus na Palestina, sempre coerente no seu modo de crer e ensinar, através do seu Magistério, sempre assistido pelo Espírito Santo.
 
Quem compreende e aceita, vive essa fé, testemunha essa esperança, obedece e colabora no anúncio da Boa Nova.
 
Quem duvida, protesta e funda suas igrejas particulares, ao gosto do consumidor, distorcendo as palavras do Senhor, criando suas próprias doutrinas, fruto de suas particulares interpretações, negando a História da Igreja, criando divisões, disputas por fiéis, discórdias e confusões.
 
Pretendem determinar, dar ordens a Deus, impor limites a Deus, ter a posse privada de Deus, chegando ao erro de afirmar que a Eucaristia é sacrilégio ou, no máximo, simbolismo.
 
Em quem acreditar?
A decisão é sua.
(Nicola Archangello)
 

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