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A Igreja

sexta-feira, 11 de março de 2022
A Igreja Foto: Divulgação

A história da Igreja Católica se encontra no centro da história universal, devido ao papel fundamental que a Igreja desempenha na condução das almas e na edificação das civilizações.
 
Roberto de Matteihistoriador
 
 
 
 
Primeiramente, é triste termos que ficar novamente usando um tempo longo, num texto explicativo longo, para esclarecer aspectos da fé da Igreja de Jesus, tão atacada por irmãos separados, numa época de guerra em que todos deveriam se unir e orar, e não continuar com rivalidades. Que pena. No entanto, são tantas acusações infames e insistentes contra a Igreja que, vez ou outra, para esclarecer o fiel, a explicação se faz necessária. Então vamos explicar outra vez, na intenção de promover a paz (Mateus 5, 9).
 
Impossível cultivar dúvida a respeito da fundação de uma Igreja feita por Jesus Cristo, na fé e na pessoa de Pedro, na Palestina, há mais de dois mil anos. Basta ler o relato registrado no Evangelho de São Mateus (Mt 16, 16-19), além de outras citações/comprovações bíblicas já citadas no artigo anterior deste mesmo jornal (Transubstanciação na Eucaristia: Milagre ou ritual de magia), e prosseguir no fascinante estudo da história.
 
A Igreja que Jesus fundou naquela época, com o passar dos anos foi ganhando forma, estrutura, edificações, títulos, nomenclaturas, chegando a ter a denominação oficial de Igreja Católica Apostólica Romana.
 
Nada disso é achismo nem invencionice. Tudo isso é História – pra qualquer um que, sem medo da verdade, quiser estudar, ler, pesquisar, comparar, constatar, comprovar e, uma vez convertido, por tradição apostólica e convicção, testemunhar.
 
Mas o que dizer da Igreja Ortodoxa? Ora, ela é importante. Claro que é. Mas não é a Igreja fundada por Jesus.
 
E o que dizer das milhares e milhares de Igrejas que surgiram e diariamente ainda surgem como consequências do Protestantismo? É evidente que elas também tem a sua importância, o seu valor social, pastoral, acolhem bem as pessoas, promovem a conversão, tem a Bíblia na mão.
 
Porém, também não são a Igreja fundada por Jesus. E nelas ocorre algo que nos causa perplexidade: Os chamados “crentes” dizem amar Jesus! No entanto, não suportam a Igreja que o próprio Jesus fundou. Uma contradição, pra não dizer um disparate! Nos cultos de algumas igrejas protestantes, dificilmente se faz a oração que o próprio Jesus ensinou, o Pai Nosso. Estranho né.
 
Quanto à Mãe de Jesus então, Maria, muitos dos protestantesparecem ter aversão, arrepios de desconforto.Muitos protestantes repudiam o título Nossa Senhora, acreditando erroneamente que a Igreja Católica fez de Maria uma deusa.
 
Por que será? Será que Jesus repudiou sua santa Mãe? É fácil pensar corretamente: Deus nos enviou Jesus passando por Maria. É por meio Maria que vamos até Jesus. Simples e direto assim. Essa é a lógica de Deus! Esse é o ensino da Igreja de Jesus! A Igreja sempre ensinou assim.
 
Por que a soberba de alguns religiosos pretende ser mais inteligente do que Deus? Será que eles não percebem isso? Será que não compreendem que somente o Diabo tem todos os motivos para sentir aversão e raiva à Mãe de Jesus?
 
O título Nossa Senhora foi criado porque Maria é Mãe de Nosso Senhor. Só isso. É um título respeitoso, manifestação de carinho e amor do povo fiel.
 
E as imagens? Pois é... o principal motivo de sempre, gerando tanta acusação, além de tantos outros desrespeitos contra a oração do Santo Terço, as Procissões, o Corpus Christi, a intercessão dos santos, o Purgatório, a utilização de velas, incensos e paramentos litúrgicos, etc. Tudo o que a Igreja realiza tem fundamentação bíblica, em leitura minuciosa, detalhista e com eficaz exegese e hermenêutica. Isso não é brincadeira. Isso é história bimilenar belíssima!
 
São os “irmãozinhos” separados que não conseguem, não podem – ou não querem – compreender nada disso.
 
Muitos protestantes não entendem aspectos simples da fé, não querem entender explicações simples da história, não tem interesse no próprio significado das palavras.
 
Ainda em relação às imagens, acusação recorrente, a Igreja Católica nunca disse para adorar imagens. Somente Deus é digno de adoração. A imagem é um recurso de evangelização, pois a imagem estimula a imaginação, nos conduz à história daquele ser humano, um santo, uma santa, que viveu uma vida de santidade e coerência ao Evangelho, e nos serve enquanto modelo de conduta.
 
Mas os “irmãozinhos” separados acusam os católicos de acreditarem nos santos como se os santos fossem um Deus! Como é que é? Onde isso? Só na cabecinha dos “crentes” existe uma bobagem dessas.
 
Os santos sempre apontaram para Jesus, e jamais para si mesmos!
 
Os “irmãozinhos” separados gostam de anunciar algo como se fosse uma novidade: Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Só Ele é o Senhor. Ninguém vai ao Pai senão por meio de Jesus.
 
Ora, ora... Então perguntamos: Qual é a novidade mesmo? A Igreja Católica ensina exatamente isso há dois mil anos. Qual a novidade que os irmãozinhos estão querendo anunciar? Estão querendo ensinar o Pelé a jogar bola?
 
Puxa vida! Prossigamos nos esclarecimentos...
 
Deus proibiu fazer imagens para adoração, assim como faziam os egípcios. A civilização judaica se desenvolveu na mesma época da civilização egípcia. Os egípcios criavam imagens para tudo, e adoravam todas. Esse foi o contexto da proibição das imagens.
 
Mesmo assimo próprio Deus do povo judeu mandou fazer algumas imagens: arca da aliança, querubins (anjos), serpente de bronze. São imagens, mas não são imagens pagãs.
 
Do mesmo modo, a Igreja Católica, que é cristã, faz imagens cristãs. Isso é coerência. Não existem imagens pagãs na Igreja Católica.
 
É muito simples entender isso: imagem cristã é uma coisa, imagem pagã é outra coisa. Venerar é uma coisa, adorar é outra coisa.
 
Na Igreja Católica só existem imagens cristãs, que servem para ser veneradas, jamais adoradas. Simples assim.
 
Pena que muitos protestantes não querem compreender isso, e passam o resto de suas vidas acusando e criando em suas cabeças um amontoado de bobagens, servindo apenas para afastar as pessoas umas das outras, com intrigas, brigas familiares, disputas tolas pela posse da verdade etc.
 
Aliás, culto protestante mais se parece com show misturado a sala de aula, do que culto propriamente dito. Muitos estão cada vez mais fazendo culto por vaidade - infelizmente. Querem aparecer mais do que Jesus: fazem caretas, dão pulinhos no calcanhar, correm de um lado pro outro, gritam, se contorcem, fazem aeróbica. Pra que tudo isso? Deus precisa ver isso? Onde e quando Jesus ensinou a fazer isso? A oração de Jesus sempre foi serena, discreta e silenciosa.
 
Estão fazendo muito barulho. Estão mais parecidos com artistas do que com evangelistas.
 
Jesus pregou o Reino de Deus. Jesus anunciou a Boa Nova (Evangelho), e assim o fez de modo simples, humilde, manso, sereno.
 
E Jesus edificou (fundou) a Sua única Igreja, dando a Pedro a responsabilidade administrativa. Note que Jesus delega, em vida, a responsabilidade para Pedro.
 
Após ressuscitado, Jesus procura Pedro para confirmar nele essa missão que havia dado, dizendo: “Pedro, cuida das minhas ovelhas.”
 
O Ministério Petrino se confirma ao longo dos anos, em toda a história bimilenar da Igreja de Cristo. Mesmo com algumas lideranças petrinas “malucas”, a sucessão apostólica nunca foi interrompida nem destruída. Por quê? Porque Jesus garantiu que as forças do mal jamais, jamais prevaleceriam sobre a Sua Igreja.
 
O que provoca aborrecimentos em muita gente são os pecados, os erros, os escândalos e até crimes cometidos por pessoas da Igreja. Daí saem da Igreja. Eis o erro. Por quê?
 
Como diria o jovem santo Carlo Acutis, “falar mal da Igreja é falar mal de nós mesmos.” Então, sair da instituição sagrada (Igreja) não a melhora em nada.
 
Pelo contrário, quanto menos luz, mais as trevas tomarão conta. Aí a pessoa sai da Igreja fundada por Jesus, passa para outra Igreja, ou pior, funda outra Igreja, e lá, com o passar do tempo, se decepcionará com outras falhas humanas, e correrá o risco de fazer disso uma interminável ruptura e fragmentação da Igreja – um rompimento que Jesus nunca quis que acontecesse.
 
Por isso, o alerta é necessário: Todas as igrejas que estão por aí foram fundadas por homens, por seres humanos. Todas! Sem exceção. Pesquise para poder comprovar e deixar de se iludir.
 
Não basta falar de Jesus, de sua bondade, justiça e misericórdia.
 
Não, não basta. Jesus deixou regras, deu ordens, instruções aos apóstolos. Toda essa tradição apostólica, bimilenar, orientada pelo Espírito de Cristo, está confirmada, item por item, no ensinamento dos primeiros padres da Igreja, está registrada no Magistério da Igreja, atestada pela coragem dos santos e santas da Igreja, pelos doutores e doutoras da Igreja, pelo sangue derramado dos mártires da Igreja.
 
O que iremos fazer com tudo isso? Ignorar? Abandonar a Igreja?
 
Não se deixe enganar. Aprenda a pensar!
 
Te pergunto: Qual é, em todo o planeta Terra, a única Igreja que segue de forma fiel toda a visão de João descrita no Apocalipse?
 
Prossiga na leitura atenta e compare os detalhes da Missa descritos nas citações do livro de Apocalipse!
 
Confira:
 
 
Missa dominical (1,10),
sumo sacerdote (1,13),
altar (8,3-4; 11,1; 14,18),
sacerdotes (4,4; 11,15; 14,3; 19,4),
paramentos (1,13; 4,4; 6,11; 7,9; 15,6; 19,13-14),
celibato consagrado (14,4),
candelabros (1,12; 2,5),
penitência (capítulos 2 e 3),
incenso ou perfume (5, 8; 8,3-5),
o livro (5,1),
a hóstiaeucarística (2,17),
taças ou cálices (15,7; 16; 21,9),
o sinal da cruz (7,3; 14,1; 22,4),
o Glória (15,3-4),
o Aleluia (19, 1.3.4.6),
corações ao alto (11,12),
o “Santo, Santo, Santo” (4,8),
o Amém (19,4; 22,20),
o Cordeiro de Deus (capítulos 5, 6 e em todo o livro),
a proeminência da Virgem Maria (12,1-6. 13-17),
a intercessão dos anjos e santos (5,8; 6,9-10; 8,3-4),
devoção a SãoMiguel Arcanjo (12,7),
antífona (4,8-11; 5,9-14; 7,1-12; 18,1-8),
leituras dasEscrituras (2–3; 5; 8,2-11),
o sacerdócio dos fiéis (1,6; 20,6),
catolicidade ouuniversalidade (7,9),
contemplação silenciosa (8,1),
o banquete dasnúpcias do Cordeiro (19,9.17).
 
 
Todos esses detalhes já tinham sido percebidos pelos primeiros padres da Igreja de Jesus, nos primeiros séculos do cristianismo.
 
O Papa João Paulo II deixou evidente ao afirmar que “A Missa é o Céu na terra.”
 
Somente para aqueles que nada entendem e tudo acusam, chegam ao absurdo de afirmar que a Missa é uma blasfêmia, um sacrilégio. A verdade é que é um disparate pensar assim.
 
Todos esses detalhes minuciosos da Santa Missa não foram apenas notados pelos primeiros padres da Igreja.Eles foram percebidos também por um profundo estudioso contemporâneo das Sagradas Escrituras, com Doutorado em Apocalipse, Dr. Scott Hahn que, exatamente por ter aprofundado nos detalhes e no estudo, deixou de ser pastor protestante e se tornou evangelista católico. Não há como negar a autenticidade da Igreja fundada por Jesus. A constatação é clara e imediata para quem não tem medo da Verdade. Uma constatação tão eficiente, que até alguns judeus, que não consideram Jesus o Messias, passam a considera-Lo. Repito: Basta estudar, comparar, constatar e ter uma experiência pessoal com Jesus e Sua Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.
 
Tem mais...
 
Onde encontramos uma Igreja que guarda relíquias dos santos nos altares?
 
Qual a Igreja que não falsifica as palavras de Jesus na Última Ceia? Jesus disse: ISTO É O MEU CORPO; ISTO É O MEU SANGUE... MEU CORPO É VERDADEIRA COMIDA, MEU SANGUE É VERDADEIRA BEBIDA. Eis o Mistério da fé! Eis o Milagre da Transubstanciação! A Igreja nunca duvidou disso! Repito: nunca! A Igreja jamais relativizou isso! Jamais. Quem coloca símbolo onde não se deve é a interpretação protestante errônea. E se está errada, temos que corrigir. O sacrifício de Cristo não foi em vão. As orientações claras de Cristo à Sua Igreja não podem ser falsificadas.
 
Mesmo assim, ainda surgem os “sábios revoltados protestantes” diante da sã doutrina, a deturpam, germinam confusão para depois colherem o quê? Divisão. Da divisão surgiu a aberração. Seitas malucas com cultos abarrotados de insana teatralização. Como pode isso?
 
Continuemos a pensar:
 
Qual é a Igreja que fazdo Altar um lugar sagrado, com as características próprias de um Altar sagrado, e não como casa de show, promovendo um “artista gospel”, como vem fazendo muitas estruturas de igrejas pentecostais? Sim, muitas igrejas pentecostais, e até algumas protestantes tradicionais, estão ficando com a “cara de boate”, “casa de eventos”, num lugar escuro, luzes apenas no palco, iluminando o “artista gospel”. Que isso? Desde quando isso é Igreja de Jesus?
 
Prossigamos, sem medo, nosso pensamento:
 
Qual Igreja que, na sua obra artística de veneração, exalta a Mulher (Maria) coroada de estrelas, com a lua debaixo dos pés, esmagando a cabeça da serpente?
 
De que Igreja estamos nos referindo?
 
A mesma: Estamos falando da Igreja Católica Apostólica Romana, e especificamente da Santa Missa!
 
Agora note bem o que disse Dr. Scott Hahn, aqui já citado, em seu livro O Banquete do Cordeiro (um livro que todos católicos e todos protestantes deveriam ler): “Quando começamos a ver que o céu nos espera na Missa, já começamos a levar nosso lar para o céu. E já começamos a trazer o céu conosco para casa.”
 
Então, você, protestante, que por ventura esteja lendo este texto, deixe de ser “besta”, aprenda a estudar sem deixar lacunas no seu estudo. Jesus nunca foi reformista. Jesus nunca foi favorável à reforma. Observe bem que Jesus orientou a não colocar remendo de pano novo em roupa velha. A Igreja que você segue foi fundada por um pastor, do passado ou da atualidade. Cada Igreja ou seita tem o nome de registro do seu fundador: Luterana, Presbiteriana, Batista, Assembleia de Deus, Congregação, Testemunha de Jeová, Internacional, Mundial, Universal, seja ela qual for, sempre será uma igreja fundada por pessoas. Indivíduos com sinceridade no coração, boa vontade ou até má fé, mas fundada por um pastor, por um ser humano.
 
E não é só isso que tenho a lhe dizer, protestante. Se você não deseja ou não tem mais condições de sair da sua comunidade, pois então NÃO SAIA. Foi isso mesmo que eu disse: Não saia. Você não é obrigado a se tornar católico. Nem um católico é obrigado a passar para a sua comunidade protestante, né.
 
Não mesmo! Você é livre. O católico também é. Estamos numa democracia. Temos – ainda – liberdade de culto.
 
Você protestante:Seja fiel a Jesus, fale de Jesus, anuncie Jesus, pratique o ensino de Jesus, divulgue o Evangelho. Nada disso está errado. Jesus é o Senhor de todos os cristãos, sejam eles católicos ou protestantes. Somos filhos do mesmo Pai Celestial, e o Pai vai ao encontro de seus filhos e filhas.
 
Procure se recordar de uma passagem esclarecedora: Quando alguém, que não fazia parte do “clubinho”,estava expulsando demônios, esse alguémincomodou o “clube privado dos apóstolos” possuídos, talvez, pelo “espírito” do exclusivismo. O “clubinho” ficou incomodado com o sujeito pertencente à “ralé miúda”, e foram reclamar com Jesus. O que Jesus disse a esses apóstolos ciumentos? Jesus disse: “Não oproíba!” (Confira em Marcos 9, 38-40).
 
Você está entendendo? Você, protestante, não está proibido de ser protestante, evangélico, pentecostal, seja lá qual for o nome da sua preferência! Siga em frente se isso te deixa feliz e sente a paz do Senhor! Do mesmo modo, deixe o católico em paz também, porque o católico é feliz e também sente a paz do Senhor!
 
Compreende aqui a sutileza de toda essa prolongada explicação?
 
O fato de a Igreja Católica Apostólica Romana ter sido fundada por Jesus, e o fato de Jesus nunca ter sido reformista, não deixa Jesus de coração insensível nem petrificado.
 
Jesus é manso e humilde de coração! Jesus é misericordioso. Jesus se interessa pelo nosso coração solícito, sensível, sincero, amoroso, sendo nós católicos ou protestantes, judeus ou muçulmanos, budistas ou hinduístas, agnósticos ou ateus, homens ou mulheres, crianças, jovens ou idosos, pobres ou ricos, hetero ou homossexuais. Jesus não se interessa pela cor da pele nem dos olhos, se somos gordos ou magros, se temos cabelos ou se somos carecas. Esqueça isso!
 
A sinceridade de um coração humano compassivo, misericordioso, que está a serviço dos mais pobres, humildes, simples, vulneráveis e aflitos, é muito mais importante para Jesus do que um dado histórico, uma informação antropológica, um resultado de escavação arqueológica, um pertencimento formal à uma instituição religiosa, uma característica apologética. Não! Não se apegue a detalhes se eles estiverem gerando picuinhas e rivalidades! Essas coisas ganham significado sim para o desenvolvimento da história humana. Serve para você estudar. Mas, repito, o mais importante para Deus é a capacidade humana de amar...
 
Só não continue você, protestante, falando daquilo que não conhece a fundo. Você não gosta da Igreja Católica? Tudo bem. Viva a sua fé protestante sem criar discussões inúteis, tediosas e intermináveis com os católicos...
 
E você, católico, se chegou até aqui na leitura, deixe de ser “besta” você também! Envergonhe-se, caso ainda esteja titubeando na moral e na fé! Você já pertence à Igreja de Cristo! Recomponha-se! Reconcilie-se! Assuma de vez a sua missão! Frequente a Missa! Preste atenção em cada detalhe da Missa! Viva a Missa no seu dia a dia! Não se envergonhe de Cristo! Anuncie o Evangelho na sua completude, e não em fragmentos ou em frangalhos. Aprenda a amar também seus irmãos protestantes.
 
A Igreja Católica de muitos modos sancionou aspectos do paganismo? Sim, é verdade. Isso aconteceu, claro, principalmente com a presença do então todo poderoso e influente Império Romano, além das culturas assimiladas de outros povos e seus costumes.
 
Ainda existem um monte de bobagens em devoção popular na Igreja? Sim, é verdade. Se existem protestantes fanáticos, existem católicos fanáticos também. São devoções sinceras, de boa vontade, mas são bobagens.
 
Porém, quando você, católico instruído, sai dessa instituição sagrada, não ajuda em nada. Ao contrário, a deixa pior. Não se esqueça do que Jesus disse: nós somos sal da terra e luz do mundo! Não deixe iluminar onde existem trevas! Não deixe de temperar a vida e preservar a sã doutrina, onde tristemente existe fé insossa e conduta religiosa apodrecida.
 
Quem ainda tiver dúvida, pesquise mais. Estude mais. Vá ao encontro de livros sérios, em sites verdadeiramente informativos e instrutivos.
 
No final, pergunte a você mesmo(a): Você vai desejar pertencer à verdadeira e única Igreja fundada por Jesus, com toda a sua doutrina, ou vai querer continuar fazendo parte de lugares onde terá apenas partículas da verdade?
 
A decisão é sua...
 
Só não perca de vista Jesus! Mantenha seus olhos fixos em Jesus, e saiba que Jesus teve uma Sagrada Família, muito caridosa e carinhosa: Santa Maria e São José.
Vivemos numa democracia. Você tem o direito de crer, de não crer, de ser cristão católico ou protestante, de ser budista, espírita, hinduísta, taoísta, judeu, muçulmano, agnóstico, ateu etc.
 
Mas não há direito em continuar falando tão mal e compreendendo tão precariamente a respeito da Igreja Católica Apostólica Romana.
 
Para quem pensou que minhas palavras aqui foram muito severas, saiba que não, não foram. Contundente foi Jesus diante dos fariseus e doutores da lei, chamando-os de raça de víboras, sepulcros caiados, hipócritas e merecedores do inferno.
 
Ao longo de mais de dois mil anos, diante das acusações, a Igreja realizou concílios explicativos e ratificadores da fé. O primeiro Concílio foi o de Niceia, no ano 325. Já o Concílio Vaticano II, no ano de 1962 (no dia 11 de outubro), sob o pontificado de João XXIII, foi o décimo segundo concílio da história.
 
Estude! Encerre sua verborragia caluniadora.
 
Podemos ser – todos – mais sensatos, inteligentes e civilizados.
 
Iniciei este artigo com uma frase do historiador Roberto de Mattei.
 
Encerro com mais uma breve reflexão dele:
 
Os concílios exercem, sob o Papa e com o Papa, um solene magistério em matéria de fé e de moral (...). A“má aplicação” dos desdobramentos e aprofundamentos do Magistério da Igreja se deve “a uma errada interpretação dos respectivos textos.”
 
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Deixo aqui uma sugestão de leitura, em épocas onde as discussões e os distanciamentos familiares ainda são intensos: AmorisLaetitia, sobre o amor na Família, do Papa Francisco. (Nicola Archangello)

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