Guaxupé, sexta-feira, 26 de abril de 2024
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Transubstanciação na Eucaristia: Milagre ou ritual de magia?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Transubstanciação na Eucaristia: Milagre ou ritual de magia? Foto: Divulgação

Primeiramente, é necessário fazer um apontamento:
Crença é uma decisão pessoal, é um direito constitucional.
No entanto, ter liberdade de crença não autoriza o surgimento de opiniões zombeteiras por parte daqueles que professam crença oposta.
Diante de ofensas, a parte agredida pode se calar ou estar dentro do seu direito de resposta.
Mais do que resposta, é ter o direito e a oportunidade para esclarecer, pois a ofensa pode gerar confusão nos corações e nas mentes de muitos fiéis.
O propósito desta matéria é exatamente esclarecer.
 
  
Na primeira semana do mês de fevereiro de 2022, o Pastor Caio Fábio, Reverendo da Igreja Presbiteriana (embora tenha se desligado da função), líder do movimento denominado Caminho da Graça, no seu programa Papo de Graça, ao ser questionado sobre o Milagre da Transubstanciação, pertencente à fé católica e não à fé protestante, onde o pão e o vinho consagrado pelos sacerdotes passam a ser presença real do corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, fez a sua reflexão e manifestou a sua opinião sobre o assunto.
Caio afirmou coisas do tipo “Deus não comete luxos mágicos”.
Em seguida, disse que quem faz esse tipo de coisa, esse tipo de magia, é o Diabo. Caio pegou como exemplo aquela passagem em que o Diabo desafia Jesus a transformar pedra em pão (Mateus 4, 3).
E prossegue Caio: “A doutrina da transubstanciação é uma doutrina pagã. Ela tem a ver com a magia do sincretismo que tomou conta da religião católica. Veja que os cristãos não começaram assim. Na primeira geração dos cristãos, pão era pão, vinho era vinho, e ninguém ficava esperando mágica. A doutrina da transubstanciação é magia. Não tem nada a ver com o Evangelho.”
Continua Caio Fábio: “Jesus, quando multiplicou os pães, ele tinha o fundamento do pão. Quando multiplicou peixes, ele tinha peixes.” Quer dizer: Jesus não transformava uma coisa noutra coisa. Jesus não transformava pedras em pães. Não transformava a natureza de uma coisa noutra coisa. Jesus apenas multiplicou do original real. Ele multiplicou a mesma natureza do pão e do peixe para atender as necessidades do momento. Multiplicou pão do pão, e peixe do peixe. Jesus não alterou a natureza de nada. Teve sim esse milagre de natureza física, a multiplicação. Mas não teve magia. Jesus não fazia magia.
Para Caio, Jesus deixa claro que quando ele disse para comerem de sua carne e beberem de seu sangue, não significava um banquete antropofágico, e sim uma orientação para que todos se alimentassem da Palavra dele, do ensinamento dele, conforme está no capítulo 6 do Evangelho de João. A carne para nada aproveita, disse Jesus. A carne não sacia. Já a Palavra de Jesus, o ensinamento de Jesus, quando praticado, é espírito e vida!
Para Caio, a doutrina da transubstanciação é estupidez de quem não lê o Evangelho como deve ser lido, passando por isso a acreditar em rituais de magia pagã sancionados pela Igreja Romana.
Para Caio, transubstanciação não é milagre. Para o pastor, transubstanciação é magia, e deve se duvidar da procedência dessa crença, pois para Deus pão é pão, vinho é vinho, carne é carne. As coisas são o que as coisas são.
Para Caio, a doutrina da Transubstanciação foi criada, inventada no auge da Idade das Trevas, no auge pagão do cristianismo católico romano.
Continua Caio:“Os milagres de Deus são sempre a soberania de Deus usando a natureza. Deus nunca fez mágica e nunca fará mágica. Por isso que a Palavra Dele diz que aqueles que se entregam à magia estão nas sombras e nas trevas, estão no caminho contrário àqueles que querem caminhar com Deus pela fé.”
 
 
A RESPOSTA CATÓLICA
Caio Fábio pronunciou tantos e tantos absurdos históricos, filosóficos, teológicos, evangélicos e físicos, que a nossa resposta não poderá ser breve. Precisaremos detalhar.
Em pesquisa realizada, comumente notamos muita grosseria nos dizeres de Caio Fábio e companhia.
Humildade parece não ser característica da personalidade desse pastor. Se apresenta às vezes como humilde, mas diz muita coisa em tom de soberba. Se ele fosse humilde, simplesmente não responderia a questão sobre a transubstanciação, porque tal milagre (e não magia como ele acusa) pertence a uma fé da qual ele não professa. Caio deveria dizer algo do tipo: “Olha, esse tipo de pergunta você precisa fazer a um católico, um padre, um bispo e não a mim.”
Essa deveria ser a atitude do Caio. Atitude de coerência. E quem fez ao Caio essa pergunta é tão incoerente quanto. Fazer uma pergunta para um protestante referente à uma realidade pertencente somente à fé católica, não faz o menor sentido. Se Caio acreditasse na transubstanciação ele não seria protestante, seria católico. 
Caio Fábio fez uma acusação, grave acusação, desrespeitosa, caluniosa, em nada semelhante a uma atitude genuinamente cristã. Caio Fábiochamou o ponto central da fé católica, a Eucaristia, a transubstanciação, de magia, de ritual pagão e diabólico.
Evidentemente devemos responder.
Responderemos com argumentos, e não com deboche nem zombaria, como faz Caio Fábio diariamente – infelizmente.
Explicaremos como nos pede São Pedro, sempre prontos a dar a razão da nossa fé a todo aquele que a pedir, e explicando com mansidão, respeito e boa consciência. (1 Pedro 3, 15-16).
Acompanhe, lendo atentamente:
Evidentemente, para o catolicismo, na Eucaristia, a Transubstanciação é Milagre, é Mistério da fé. Dizer que a transubstanciação é magia, é ritual pagão, mais do que ofender, significa também não compreender tal mistério.
Na Eucaristia, é o Cristo que se dá a nós. É o Cristo que vem em pessoa. Não é símbolo. Não é apenas uma representação. Não é apenas o ensinamento da necessidade da partilha na comunidade. É Cristo realmente presente.
Reflita você mesmo nas palavras de alguns dos primeiros padres da Igreja...
 
São Justino, mártir, falecido no ano de 164 d.C., portanto, viveu logo após a morte dos apóstolos, escreveu assim: “Defendendo a causa do cristianismo diante do imperador Antonino, declaro expressamente que a Eucaristia contém a mesma carne que o Verbo de Deus tomou no seio da Virgem Maria.”
 
Santo Irineu, Bispo de Leão, martirizado no ano de 202 d. C., escreveu assim:“O pão sobre o qual a consagração é pronunciada, é o corpo de Cristo, e o cálice de seu sangue.”
 
Tertuliano (160-220 d.C.): “Recebemos em nossa carne o corpo e o sangue de Cristo, para que a nossa alma viva se alimente de Deus.”
 
NOTE BEM: São padres da Igreja dos dois primeiros séculos do cristianismo! Padres e Bispos que vieram logo após os apóstolos! Estamos diante da legítima sucessão apostólica e sua correta interpretação sobre a Verdade da fé!
 
Que história é essa inventada pelo Caio Fábio e companhia protestante, que faz uma afirmação “sem pé nem cabeça” de que o ritual católico é magia oriunda de ritual pagão do império romano ou de qualquer outro lugar? Que história é essa? Que preguiça intelectual é essa que insiste em deixar de ler, deixar de estudar corretamente, e teima em propagar tanto erro, tanto equívoco, tanta bobagem!
 
Leia novamente as palavras dos primeiros padre da Igreja de Cristo citadas acima, observe a data em que eles viveram, e comprove que é a mesma fé que professamos hoje! Não muda! Deus é perfeito! A doutrina é sã e perfeita.
 
Quem tem errado é o pensamento protestante, ou reformado, que, na prática, não reformou nada. Confundiu tudo, causando intrigas por todos os lados e separação na Igreja de Jesus.
Lutero e Calvino chegaram a afirmar que na Missa Jesus era recrucificado, crucificado novamente. Não! Missa não é nada disso! É muita falta de inteligência, muita falta de sensibilidade e nenhum bom senso em Lutero e Calvino por pensarem desse modo.
 
“A Missa é o Céu na terra”, já garantia o Papa João Paulo II. Quem conhece bem o livro de Apocalipse, enxerga essa realidade. Sobre isso, escreveremos um próximo artigo, denominado A Igreja.
A Santa Missa, para os cristãos, é especialmente celebrada no Domingo, Dia do Senhor. Por quê?
Simples demais entender: O Dia do Senhor é para a Nova Aliança o que o sábado era para a Antiga Aliança. Ampliando um pouquinho a reflexão, por ser importante a você, leitor(a), notar o necessário aprofundamento da fé: a circuncisão deu lugar ao Batismo, a Páscoa deu lugar à Eucaristia.
Dou ênfase: O Dia do Senhor, o Domingo, é o dia da Ressurreição, o ápice da adoração. Este sempre foi o ensinamento da Igreja que Jesus fundou. Não se engane com outros ensinamentos, como o de alguns protestantes, que insistem no Sábado. Em Cristo já não é mais o Sábado. Em Cristo, é o Domingo o grande dia de adoração. Quem permanece obsessivo pelo sábado, fixado no sábado, não passou da Antiga para a Nova Aliança. Não compreendeu Jesus.
 
Cuidado com isso! Jesus nunca quis o rompimento da comunhão entre aqueles que Ele, o Mestre, instruiu (reflita sobre Mateus 9, 16-17; Efésios 1, 20-23; Efésios 4, 5). Tenha cautela diante do pensamento protestante. O Espírito Santo não comete erros. O Espírito Santo não pode se contradizer. O Espírito Santo não pode instruir a sua Igreja de um jeito, e de outros tantos modos diferentes e contraditórios ficar orientando as demais comunidades e seitas, gerando contendas. Isso não é correto. Cristo quis união. Já no protestantismo, o que mais vemos é separação, discórdia, distanciamento, confusão.
 
Voltemos a Santa Missa, à Eucaristia, ao Milagre da Transubstanciação.
Este sempre foi o ensinamento da Igreja. Repito: sempre foi o ensinamento da Igreja, assistida pelo Espírito Santo – um ensinamento já presente em Santo Ambrósio, Santo Agostinho, São João Crisóstomo etc. A compreensão profunda dos primeiros padres da Igreja Primitiva tornaram a Bíblia viva! E mais: ficou claro que a Bíblia é litúrgica, e a liturgia católica é bíblica.
Sempre foi o ensinamento da Igreja. De qual Igreja estamos falando mesmo? Da Igreja que Jesus fundou na Palestina na fé e na pessoa de Pedro (Mateus 16, 16-19; João 20, 21; João 21, 15-17; Lucas 10, 16). Jesus não fundou outra Igreja.
E qual foi o primeiro milagre de Jesus?
O primeiro milagre de Jesus ocorreu numa festa de casamento, onde transformou água em vinho. Todos já conhecem essa história.
Note bem: O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho. Aqui o argumento do Caio Fábio já “cai por terra.”
Jesus não multiplicou água, nem vinho a partir de um restinho de vinho.
Ao contrário: a partir da água, Jesus a transforma em vinho. O vinho tinha acabado.
Jesus não pediu para trazerem mais uvas. Jesus não transformou uvas em vinho. Não fez do fruto a sua bebida original.
Jesus transforma água em vinho.
Jesus transforma a natureza de uma coisa noutra coisa.
Jesus fez um milagre.
Um Milagre!
Será que o “sábio” Caio Fábio se esqueceu disso? Se ele não esqueceu, por que então omitiu esse fato bíblico?
Ao transformar água em vinho, a natureza de uma coisa (água) noutra coisa (vinho), Jesus realizou algo extraordinário, algo que, seguindo o raciocínio do Caio Fabio é impossível. Caio Fábio agora pretendendo impor limites a Jesus. É o Caio Fábio quem diz o que Jesus pode e não pode fazer! O que Jesus fez, no raciocínio do pastor Caio, é magia. Acreditar nos argumentos do Caio Fábio é um disparate.
O motivo para entender como Jesus pode transmutar algo, ou tornar algo Nele mesmo, é muito simples...
A matéria foi criada por Deus, através de Jesus Cristo.
A matéria está sujeita à vontade de Jesus. A matéria está à disposição de Jesus. Tudo foi feito por Jesus e para Jesus. É absurdo pretender impor limites a Deus. Deus é Deus! Faz o que quer, como quer, na hora que quer. Jesus é o Senhor também da matéria.
Desse modo, Jesus pode transformar Nele mesmo o que Ele desejar. Jesus tem poder para isso!
Mas nada disso foi aceito pelo então monge católico Martinho Lutero, revoltado, que manifestou sua grande dificuldade em compreender as palavras de Jesus: ISTO É O MEU CORPO, ISTO É O MEU SANGUE; MINHA CARNE É VERDADEIRA COMIDA, MEU SANGUE É VERDADEIRA BEBIDA.
Pão e vinho consagrados permanecem com a aparência de pão e vinho.
No entanto, substancialmente se tornam o próprio Cristo. Presença real do Senhor.
Caio Fábio não sabe diferenciar aparência (ou acidente) de substância (ou essência). E não sabe diferenciar, claro, pois está influenciado por Lutero.
Lutero não entendeu o Logos (Jesus).
Lutero não aceitou. Lutero protestou, e influenciou todo o equivocado pensamento protestante até os dias de hoje.
Ora, nenhum católico e nenhum protestante tem o direito de falsificar nem relativizar as palavras de Cristo.
Jesus prometeu a salvação das nossas almas e a ressurreição dos nossos corpos. Como é que o corpo não santificado pela presença real de Cristo poderá ressurgir e ter a vida eterna?
Se Jesus não tem poder total sobre a matéria, se Jesus não é realmente a Eucaristia, se a Eucaristia é apenas símbolo, então simplesmente Jesus não é o Cristo, não é o Filho, não é o Salvador, não é o Senhor, não é o Redentor, não é a Verdade. Se a transubstanciação é uma mentira, é magia, é ritual pagão, como acusa Caio Fábio, Jesus deveria ser considerado apenas como um rabino, um profeta, um palestrante ou um pastor protestante e nada mais.
Perceba como é fácil identificar o insultuoso erro de Caio Fábio.
Note algo mais...
Qual é a única religião que averigua cientificamente as suas próprias afirmações, sobretudo os milagres?
A resposta é simples: A única religião que averigua cientificamente as suas próprias afirmações é o catolicismo.
Pesquise você mesmo os Milagres Eucarísticos.
A Igreja vive da Eucaristia que o próprio Jesus instituiu.
A Transubstanciação se explica pela Filosofia, Teologia e Física Moderna – conhecimentos que Caio Fábio e companhia desconhecem por “formação deformada.”
A expressão “formação deformada” parece estranha, mas é isso mesmo: O protestantismo dá aos seus seguidores uma formação. Porém, uma formação deformada, falha, incompleta, por ter sido desmembrada da Igreja fundada por Jesus.
O protestantismo deseja Jesus, se encanta por Jesus, quer amar Jesus, que anunciar Jesus, mas nega aspectos do ensinamento da Igreja que o próprio Jesus fundou! Por isso, sempre existem lacunas e erros na crença protestante. Eis a grande incoerência protestante.
Um “pinguinho” de cérebro já é capaz de raciocinar e responder as perguntas abaixo:
Será mesmo que a Igreja Católica Apostólica Romana está há dois mil anos enganando todo mundo na dimensão doutrinária, no aspecto da fé? Como pode ela apresentar a mesma sã doutrina bimilenar e ao mesmo tempo estar errada? Como pode a Verdade de Jesus estar atestada já nos primeiros passos da Igreja que Ele mesmo fundou, na tradição apostólica, no ensinamento dos primeiros padres da Igreja, dos santos, santas, doutores e doutras da Igreja, nos mártires, nos documentos dos sucessores de Pedro (Bispos de Roma, Papa – Ministério Petrino ininterrupto), no Magistério da Igreja, no Catecismo da Igreja, e ao mesmo tempo tudo isso estar errado?
O gênio então é Martinho Lutero?
O suprassumo da sabedoria agora é Caio Fábio?
Absurdo.
O protestante sempre pensa ter uma “carta na manga” quando já se vê sem argumentos, quandonão mais consegue negar a evidência dos fatos apresentados. Que “carta na manga” é essa utilizada pelos protestantes?
Eles fazem uso de outro erro de Martinho Lutero: sola scriptura, quer dizer, somente a Escritura, somente a Bíblia basta. Com isso, os protestantes então já perguntam acusando novamente: “Onde está escrito na Bíblia a palavra transubstanciação?”
Eis mais um recorrente equívoco protestante. Por quê?
Porque a Bíblia é sim útil para ensinar, corrigir etc. (2 Timóteo 3, 16). Mas não se afirma que a Bíblia é um livro completo. Ela é útil, por ter sido inspirada por Deus. Claro. Mas não é completa, não pode ser completa.
Está escrito, na própria Bíblia, por exemplo, que Jesus fez tantas e tantas coisas, realizou tantos e tantos sinais, que não estão escritos na Bíblia (João 20, 30). E se fossem escritos todos os sinais realizados por Jesus, um por um, não caberiam no mundo tantos livros (João 21, 25).
Leia também 2 Tessalonicenses 2, 15 (Paulo fala a respeito da importância das tradições, oral e escrita). Onde está a tradição escrita? Está nas Escrituras. E onde está a tradição oral? Está nos diálogos, nos testemunhos, nas homilias, nas pregações, desde a época do surgimento da Igreja, passando pelos conventos, monastérios e comunidades cristãs em geral.
 
Acreditar em sola scriptura é acreditar num princípio falso. A sola scriptura NÃO é ensinada na própria Escritura!
Essa constatação tão evidente os protestantes insistem em não querer ver, nem ler, nem compreender, nem aceitar. Por isso seguem cometendo e propagando seus erros.
O fato é: Os protestantes apontam para a Escritura. Mas a Escritura aponta para a Igreja.
Leia você mesmo em 1 Timóteo 3, 15: A Igreja é o fundamento da Verdade.
 
Assista ao vídeo abaixo, acessando o link, e amplie sua compreensão:
 

https://www.youtube.com/watch?v=t-pxsrxEQo4
(Somente a Bíblia - Dr. Scott Hahn responde)
 
Prossigamos no tema da transubstanciação:
A palavra transubstanciação não está na Bíblia. Evidentemente não está. A palavra foi elaborada posteriormente enquanto desdobramentos da fé, compreensão mais profunda deste Milagre fantástico da presença substancial (real) de Jesus na Eucaristia.
Toda acusação protestante é perfeitamente refutada. Sempre foi assim. Eles sempre acusam. A Igreja sempre responde, sempre esclarece, sempre corrige o erro.
 
Espero que essa leitura esteja ficando esclarecedora para você, leitor(a). Está um pouco longa, mas, diante de tantos erros e grosserias de Caio Fábio, nossa resposta não poderia ser breve nem superficial.
Caminhemos na compreensão correta:
Outro erro grosseiro de Caio Fábio e do pensamento protestante de modo geral, é rotular a Idade Média como Idade das Trevas. Como assim Idade das Trevas? Como assim época do obscurantismo? Em qual escola Caio Fábio estudou? Que livros ele leu pra cometer outro erro desses?
Só pode afirmar isso quem estuda história “pela metade”, e fica acumulando meias verdades, fragmentos da realidade, errando sempre quando opinar sobre algo mais complexo.
Qual é a verdade?
Vamos à ela:
Na Idade Média surgiram grandes santos, santas, teólogos, teólogas, além de eminentes cientistas, artistas, poetas e sublimes manifestações culturais. Só na “cabecinha” do Caio Fábio, dos pagãos e dos protestantes incautos o título “Idade das Trevas” faz sentido.
Idade das Trevas: Bobagem.
Vamos aos fatos, vamos à verdade histórica, citando apenas alguns exemplos...
Foi na Idade Média que surgiram grandes nomes da fé cristã: São Tomás de Aquino, Santa Teresa D’ Ávila, São Francisco de Assis etc.
Surgiram grandes nomes da ciência, da filosofia: Beda, Hermano de Reichenau, Jordanus de Nemore, Teodorico de Freiberg, Thomas Bradwardine, Nicolau de Cusa, Gerardo de Cremona, Honório de Autun, Adão de Bremen, Santa HildegardadeBingen, Geraldo de Gales, Robert Grosseteste, Vicente de Beauvais, Gautier de Metz, Santo Alberto Magno, Johannes de Sacrobosco, Bartolomeu da Inglaterra, Teodorico Borgognoni, Guilhermo de Saliceto, Roger Bacon, Pierre de Maricourt, Bertold de Regensburg, Jordanus de Nemore, Jean Buridan etc.
Foi na Idade Média que surgiram, especialmente na Europa, as Universidades, a compilação dos escritos dos grandes filósofos da Antiguidade, grandes inovações na agricultura (p.ex.: o moinho hidráulico, a rotação de culturas), a ferradura; a construção de Castelos, Igrejas, pontes, influência da cultura dos árabes, dos judeus, a formação dos bancos, criação dos meios de câmbio, trocas de moedas.
É correto chamar a Idade Média de Idade das Trevas? Não. De forma alguma. Se existem trevas, elas estão na “cabecinha” debochada do Caio Fábio.
Como pode Caio Fábio ter passado uma borracha na História? O que ele pretende? Apagar aspectos importantes da nossa história, apagar os sofrimentos, os esforços e as conquistas de grandes homens e mulheres da fé, a fim de que alguns holofotes exclusivos fiquem apontados para ele, o “super” Caio? Será que é isso, ou Caio é apenas um inocente que muito pouco ou nada sabe de história, apesar de se apresentar como profundo estudioso do assunto? Não sabemos, e também não o julgamos. Apenas estamos aqui corrigindo os erros e os deboches desse pastor.
Caio Fábio conhece sim muita coisa do Evangelho. Ninguém nessa isso. Tem habilidade para explicar algumas coisas. Leu, estudou, conhece algumas coisas. Sabe argumentar. É útil em alguns aspectos elucidativos, mesmo parecendo ser, na sua fala, um sujeito diariamente revoltado e traumatizado por coisas que não sabemos. Não se pode ignorá-lo completamente apenas pelo fato de ter cometido um grosseiro erro a respeito do Milagre e da História. Caio parece mesmo ter se encantado por Jesus. Mas sua ignorância histórica e seu desconhecimento profundo a respeito dos mistérios da fé (em específico o da Transubstanciação) chegam a nos causar perplexidade. Como pode isso? Enfim, fica em nós apenas a perplexidade, e não o julgamento. Somente caberá a Deus julgar.
 
Já encerrando, sugerimos, uma vez mais, o profundo conhecimento e as explicações precisas, contundentes, detalhadas e minuciosas de um ex-pastor da Igreja Presbiteriana, este sim um exímio estudioso, atualmente católico por estudo e convicção, Scott Hahn,Doutor em Sagradas Escrituras, que decidiu se inteirar de toda a herança espiritual da Igreja de Jesus. Scott ficou esclarecido, convencido, comovido, convertido, e faz o seu trabalho de colaborar na divulgação da sã doutrina.
 
Do mesmo modo que o Dr. Scott Hahn, não tenha você medo da Verdade!
 
Assista e aprenda você também (vídeos no YouTube):
 
A Eucaristia nas Escrituras – Scott Hahn parte 1
A Eucaristia nas Escrituras Scott Hahn parte 2.
 
 
Lembre-se novamente do que está escrito em 1 Timóteo 3, 15: A Igreja é a coluna e o fundamento da Verdade.
Para aprofundamento, leia mais e descubra melhor a Verdade presente na Igreja de Cristo:
 
1. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICALUMEN GENTIUM, SOBRE A IGREJA. Papa Paulo VI.
 
 
2. CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICADEI VERBUM,SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA. Papa Paulo VI.
 
3. CARTA ENCÍCLICA MYSTERIUM FIDEI, SOBRE O CULTO DA SAGRADA EUCARISTIA. Papa Paulo VI.
 
4. CARTA ENCÍCLICA ECCLESIA DE EUCHARISTIA, SOBRE A EUCARISTIA NA SUA RELAÇÃO COM A IGREJA. Papa João Paulo II.
 
5. EXORTAÇÃO APOSTÓLICAPÓS-SINODALSACRAMENTUM CARITATIS, SOBRE A EUCARISTIAFONTE E ÁPICE DA VIDAE DA MISSÃO DA IGREJA. Papa Bento XVI.
 
 
NA SEQUÊNCIA, LEIA TAMBÉM O QUE PRONUNCIOU O PAPA FRANCISCO
 
Papa Francisco, em 21 de março de 2018:
"O gesto de Jesus que deu aos seus discípulos o seu Corpo e o seu Sangue na última Ceia, continua ainda hoje pelo ministério do sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos irmãos do Pão da vida e do Cálice da salvação".
"Depois de ter partido o Pão consagrado, isto é, o Corpo de Jesus, o sacerdote o mostra aos fiéis, convidando-os a participar do banquete eucarístico", dizendo as palavras: "Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo".
 
"Se somos nós a nos mover em procissão para fazer a Comunhão, nós vamos em direção ao altar em procissão para fazer a comunhão. Na realidade é Cristo que vem em nosso encontro para assemelharmo-nos a Ele. Há um encontro com Jesus! Nutrir-se da Eucaristia significa deixar-se transformar enquanto recebemos".
 
“Cada vez que nós comungamos, mais nos assemelhamos a Jesus, mais nos transformamos em Jesus.”
 
"Como o pão e o vinho são convertidos no Corpo e Sangue do Senhor, assim aqueles que os recebem com fé, são transformados em Eucaristia viva."
 
 
“A Eucaristia nos torna fortes para dar frutos de boas obras para viver como cristãos”.
 
"Aproximemo-nos da Eucaristia: receber Jesus nos transforma n'Ele, nos faz mais fortes.”
 
 
NÃO SE CANSE DE BUSCAR A VERDADE
LEIA MAIS:
 

https://pt.aleteia.org/2022/01/16/que-e-transubstanciacao/amp/
 
https://www.a12.com/redacaoa12/duvidas-religiosas/o-que-acontece-na-transubstanciacao
 
https://padrepauloricardo.org/blog/um-protestante-pergunta-sobre-a-transubstanciacao
 
 
 
PROSSIGA O SEU ENCANTAMENTO PELO ENSINO DA IGREJA QUE JESUS FUNDOU!
ASSISTA AOS VÍDEOS ABAIXO:
 

https://www.youtube.com/watch?v=AifdBr7UC68
 
https://www.youtube.com/watch?v=vWcjhPikKIU
 
https://www.youtube.com/watch?v=W-lk0gzzTnw
 
https://www.youtube.com/watch?v=TOtzE7EAayQ
 
 
TAMBÉM INDICAREI UM LIVRO ESSENCIAL:
O banquete do Cordeiro, escrito pelo já citado Scott Hahn.
 
Você poderá ser bombardeado com outras acusações de fiéis protestantes, que tentarão lhe mostrar os erros do ensinamento da Igreja Católica. Mostrarão a você passagens bíblicas tentando te confundir. Não fique confuso se isso acontecer. As principais referências e argumentos irrefutáveis já estão aqui, todos muito bem explicados. Evite o confronto com seus “irmãos”, “colegas”, “parentes” ou oponentes protestantes. Eles não querem a Verdade. Eles tem medo da Verdade. O que eles querem é o embate – herança de Lutero. Se afaste disso. Respeite-os na maneira deles acreditarem. E assuma você também uma postura firme que deixa claro a sua necessidade de também ser respeitado na sua fé católica.
Ânimo!
Coragem!
Na força do Mestre Jesus. (Nicola Archangello)
 
 

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