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Saúde

OMS alerta que pandemia do coronavírus está longe de acabar

quinta-feira, 10 de março de 2022
OMS alerta que pandemia do coronavírus está longe de acabar Foto: Jonatan Sarmento

“O vírus continua evoluindo e continuamos enfrentando grandes obstáculos para levar vacinas, testes e tratamentos onde quer que sejam necessários”, afirmou o diretor-geral da organização

"Esta pandemia está longe de acabar", alertou na quarta-feira, 9, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), quase dois anos depois de dizer a palavra que espantou o mundo inteiro sobre a gravidade da crise sanitária causada pelo coronavírus.
“Esta sexta-feira fará dois anos desde que dissemos que a propagação da Covid-19 no mundo poderia ser descrita como uma pandemia”, disse Ghebreyesus, em conferência de imprensa, ainda virtual, em Genebra.
O chefe da OMS não deixou de lembrar que seis semanas antes, "quando apenas 100 casos foram registrados fora da China e nenhuma morte", ele havia declarado o mais alto nível de alerta sanitário na OMS - uma emergência de saúde pública de interesse internacional.
Essa classificação, no entanto, não alcançou seus efeitos imediatos. Em vez disso, a organização foi posteriormente criticada por demorar muito para agir contra o desastre iminente.
"Dois anos depois, mais de 6 milhões de pessoas morreram", disse Ghebreyesus.
Embora a OMS tenha indicado há algum tempo que o número de infecções e mortes está diminuindo, “esta pandemia está longe de terminar e não terminará em lugar algum se não conseguirmos em todos os lugares”, enfatizou o maior representante da instituição.
A OMS observou um crescimento muito forte na região do Pacífico Ocidental, embora globalmente o número de novas infecções e mortes tenham caído 5% e 8%, respectivamente, de acordo com o relatório epidemiológico, publicado semanalmente.
“O vírus continua evoluindo e continuamos enfrentando grandes obstáculos para levar vacinas, testes e tratamentos onde quer que sejam necessários”, insistiu Ghebreyesus.
A OMS está preocupada que vários países tenham reduzido drasticamente seus testes usados para detectar novas variantes.
“Isso nos impede de ver onde está o vírus, como ele se espalha e como evolui”, alertou Ghebreyesus.
Vale lembrar que a estratégia de testes na África do Sul permitiu que a cepa ômicron fosse identificada rapidamente no final de novembro de 2021. (AFP)

 

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