“A agredida segurava a filha do casal de apenas dois meses. Logo após as agressões, esse indivíduo não permitiu que a bebê fosse amamentada pela mãe, porque ele temia que a mãe acionasse a polícia e ele fosse preso em flagrante”.
A outra prisão aconteceu na quinta-feira, 9, por volta de meio-dia, em um bar da cidade. O indivíduo já havia sido preso por agredir a esposa pela primeira vez no ano passado e por ter outras passagens de agressão contra outras mulheres. Ele foi solto algumas semanas depois, quando a própria vítima pediu essa liberdade dele ao juiz, mas o suspeito voltou a agredi-la.
Nesse caso, a vítima acionou a polícia logo após a fuga do autor. Ela entregou aos policiais drogas, balança de precisão e materiais usados para comercializar as substâncias. Segundo o delegado, a mulher afirmou que as agressões começaram porque ela não concordava com a venda das drogas e relatou que acabava voltando com o suspeito por se sentir ameaçada.
O delegado reforçou a importância de as mulheres denunciarem e afirmou que Polícia Civil de Nova Resende está atenta a esse tipo de crime.
Medidas protetivas podem ser representadas junto à Policia Civil, que também vai ajudar a fiscalizar se o agressor está longe da vítima. De acordo com o delegado, um dos artigos da Lei Maria da Penha impede que seja paga fiança para aqueles que violem as medidas protetivas.
"Ou seja, se houver uma situação flagrancial do autor, que já sabendo que pesa contra si uma medida protetiva e esse autor chegar perto da vítima novamente, ele será preso em flagrante sem direito à fiança", finaliza o delegado. (Com EPTV)