Guaxupé, quinta-feira, 2 de maio de 2024
Geral

Fecomércio apresenta análise do Mercado de trabalho em Minas e Sul de Minas

terça-feira, 19 de setembro de 2023
Fecomércio apresenta análise do Mercado de trabalho em Minas e Sul de Minas O setor do comércio apontou salário fixo médio de admissão inferior às demais atividades (Foto: Reprodução/EPTV)

A Região do Sul de Minas aponta o melhor estoque de empregos desde janeiro de 2020

O Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG produziu uma análise sobre os dados do Mercado de Trabalho em Minas Gerais com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e compilou destaques da região do Sul de Minas.
 
Minas desempenha um papel fundamental no mercado de trabalho do país. Como o segundo estado mais populoso, possui o segundo maior estoque de empregos formais do Brasil. Devido à presença de 853 municípios, é necessário analisar as características de cada região com foco em suas particularidades. O salário médio de Admissão do trabalhador mineiro é de R$ 1.882,03. No setor de Comércio é de R$1.598,57 e no setor de Serviços é de R$1.916,58.
 
Sul de Minas
A Região Sul de Minas aponta o melhor estoque de empregos desde janeiro de 2020, (614.260) início da série histórica, o que demonstra melhora na atividade econômica da região, tendo em vista o aumento da demanda por mão de obra entre os 155 municípios.

O avanço no estoque de trabalho é resultado de uma maior demanda por mão de obra na região e pode ser traduzido em melhoria no ambiente econômico. Se observarmos o período que antecedeu a pandemia, fevereiro de 2020, deparamos com um avanço de 15,2%, o que reflete na criação de aproximadamente 81 mil novos postos de trabalho.

 
Atualmente com mais de 614 mil postos de trabalho, refletindo, assim, uma melhoria na atividade econômica dos municípios que compõem a região, resultando em um aumento de 16% na mão de obra frente a janeiro de 2020.

Em julho, o saldo de empregos, composto pelas admissões deduzidas dos desligamentos, apontou a criação de 315 vagas líquidas. O mês analisado teve uma criação de vagas bem mais tímida em relação a junho do ano corrente, que gerou 5.201 postos de trabalho.

Devemos destacar que, mesmo com a criação tímida neste último mês, o saldo segue tendência positiva e reflete a inclusão de novos profissionais no mercado de trabalho formal. À medida que observamos o acumulado do ano, temos a geração de 21.728 postos de trabalho.

O saldo de empregos por atividade teve a criação de 384 vagas no comércio, seguido do setor de serviços com 363, totalizando 747 novos postos de trabalho para o setor terciário. Em contraste, a agropecuária teve a extinção de 646 postos de trabalho em jul

Na região do Sul de Minas, o salário fixo médio de admissão é de R$ 1.730,89, uma média inferior ao consolidar todas as 10 regiões do estado, que atinge o valor de R$ 1.880,37. À medida que observamos os setores, nota-se que a Construção tem o maior salário fixo de admissão, seguido da Indústria, com respectivamente R$ 1.911,08 e R$ 1.768,65. Já o setor do comércio apontou salário fixo médio de admissão inferior às demais atividades, mas o setor tem diferencial, pois, na grande maioria, apresenta incrementos de comissões, tornando os salários mais competitivos.

 
Ao examinarmos a abertura por faixa etária no Sul de Minas, identificamos que houve um saldo positivo de emprego em 3 das 8 faixas. O saldo de emprego foi predominante entre os mais jovens, com idade até 24 anos, seguido por uma leve geração de empregos entre 50 e 59 anos. O que pode ser destacado na região é que os mais jovens ganharam espaço no mercado de trabalho, enquanto os profissionais mais experientes, na grande maioria, perderam espaço no mercado de trabalho formal nas outras 5 faixas etárias. Já à medida que observamos os dados por Grau de Instrução, nota-se que a maioria dos profissionais possui Ensino Médio Completo, com 1.082 oportunidades, seguido de Ensino Médio Incompleto com 74 e Ensino Superior Incompleto com 60 oportunidades. Os profissionais mais qualificados na região, com Ensino Superior ou mais e que possuem até o Ensino Fundamental Completo, perderam espaço no mercado de trabalho no mês de julho do ano corrente.

Na abertura por gênero, observa-se uma maior proporção de mulheres, representando 66% do saldo de empregos líquidos, enquanto os homens foram responsáveis pelos 34% restantes. Pode-se frisar que esse perfil é diferente do observado no consolidado do estado, uma vez que há uma maior predominância de homens ocupando um espaço maior no mercado de trabalho formal. (Fecomércio)

Confira as Fotos

Comente, compartilhe!