Na última quinta-feira, 17 de agosto, a jovem Leidiane Cristina Germano Reis, de 31 anos, deu entrada no Hospital da cidade de Bom Jesus da Penha com parada respiratória após ser encontrada no quintal de sua residência com uma corda enrolada no pescoço.
Um de seus irmãos e o marido a levaram para o hospital, ela foi reanimada e entubada, mas não resistiu e faleceu.
No boletim de ocorrência feito pela Polícia, em um primeiro momento, o caso havia sido tratado como suicídio, no entanto, após o corpo ter sido liberado para a funerária, uma ligação anônima ao hospital informou que a morte poderia ter sido criminosa, pois ela seria vítima de violências do marido.
Além disso, foram detectadas incongruências técnicas no corpo da vítima, incompatíveis com suicídio.
Nas dez horas que se seguiram após a morte de Leidiane, diversas diligências foram feitas para prender o suspeito, até que o marido foi encontrado.
Conforme a Polícia Civil, a justificativa do marido para a realização do crime foi de que ele não aceitava o fim do relacionamento. Ele disse, ainda, que tinha ciúmes dos homens que trabalhavam com ela, que era monitora de educação infantil.
O corpo da vítima foi sepultado na noite de sexta-feira, 18, no cemitério de Bom Jesus da Penha.
Já o marido de Leidiane foi preso em flagrante ainda na sexta-feira como suspeito de feminicídio que vitimou sua esposa, e que teria tentado encobrir o crime como uma tentativa de suicídio, sendo enviado para o presídio de Guaranésia-Guaxupé. (Com Ascom PCMG/EPTV)
Sede da Polícia Civil em Bom Jesus da Penha e, no destaque, a jovem Leidiane (Fotos: PCMG/EPTV/Reprodução)
