Calma
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Foto: Pixabay
E Jesus contou-lhes esta parábola: "Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar figos, mas não encontrou. Então disse ao agricultor: 'Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Para que ela ocupa inutilmente o terreno?' O agricultor, porém, respondeu: 'Senhor, deixa-a ainda este ano. Vou cavar em volta e pôr adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Caso contrário, tu a cortarás". (Lucas 13, 6-9)
Notamos no Mestre de Nazaré uma sabedoria impressionante.
Na parábola da figueira estéril, podemos observar três aspectos: descuido, insistência e bondade.
O dono da terra não cuidou suficientemente da figueira. A plantou, mas descuidou. Deixou lá, desamparada.
O agricultor, ao contrário, foi perseverante. Decidiu cuidar da planta. Cavou em volta, adubou, e acreditou que, assim, bem cuidada, ela então seria capaz de dar bons frutos.
E notamos também a paciência de Deus, a bondade de Deus, a misericórdia de Deus. O Milagre da vida.
Nas relações humanas, na convivência em família, podemos observar, infelizmente, o descuido na atenção e no afeto que deveriam ser oportunizados a todos, desde a criança ao idoso.
Sem afeto, sem ternura, o ser humano fica triste, adoece. Se sente desamparado, enfraquecido, angustiado, excluído, descartado, mal amado.
A solução é o afeto.
Evidente!
Afetoterapia.
Ternura que cura.
Sob inspiração divina.
Sim, Deus ajuda!
Bondade de Deus.
Entendeu?
Então cuide, cultive a ética do saber cuidar, especialmente amparando as pessoas de sua própria família.