Guaxupé, sexta-feira, 19 de abril de 2024
Rodrigo Fernando Ribeiro
Rodrigo Fernando Ribeiro Psicologia e Você Rodrigo Fernando Ribeiro é psicólogo (CRP-04/26033).

A vitória da vida

segunda-feira, 13 de junho de 2022
A vitória da vida Imagem: Divulgação

“A Natureza se abre para a vida... A Ressurreição é a vitória da vida!” (Mauricio de Sousa, cartunista) 
 


Fazemos parte de um projeto infinito.
 
Como infinito se temos a consciência da morte?
 
Jesus, o Mestre de Nazaré, o Cristo para os cristãos, nos falou da Ressurreição.
 
Mas o que isso tem a ver com Psicologia? Vamos ver...
 
Na época de Jesus, nem seus discípulos compreenderam bem o fato da Ressurreição.
 
Jesus foi então demonstrando aos poucos.
 
A transfiguração no alto de uma montanha e o seu próprio aparecimento após a sua morte física são dois exemplos.
 
Já ressuscitado, Jesus aparecia e desaparecia. Atravessava paredes. Mostrou que o corpo ressuscitado não estará mais limitado ao tempo nem ao espaço. Terá as características da espiritualidade, será glorioso, e fará parte da eternidade.
 
Aí vamos aos poucos entendendo que a nossa dimensão física, nosso corpo terreno, é frágil, finito, limitado e mortal.
 
Já a nossa alma, que é imaterial, de natureza espiritual, é eterna.
 
O que foi dito ou registrado sobre Jesus, do ponto de vista histórico, sociológico, antropológico e também psicológico, jamais poderia ser algo inventado, por mais brilhante que tenha sido a mente de um suposto “inventor.”
 
Na análise minuciosa do Evangelho, na verificação autêntica do cumprimento do ensinamento de Jesus de Nazaré, quando praticado e atestado por milhões de relatos testemunhais verídicos em todo o planeta, apenas constatamos e admiramos a profundidade e eficácia desse ensino.
 
Por isso, sendo a Psicologia não só ciência, mas também intuição, espiritualidade sadia e arte, que cuida da alma humana, se inclina cada vez mais e melhor sobre esse Jesus, dono de uma personalidade fascinante, de uma inteligência divina, e de uma sensibilidade capaz de renovar as mentes e aquecer os corações.
 
Já citei, em vários artigos, grandes nomes da Psicologia, do passado e da atualidade, que categoricamente chegaram à conclusão da nossa necessária integração espiritual, que se faz por meio da oração, da meditação, da reflexão, da gratidão ao dom da vida, da contemplação e da partilha, a fim de nos livrarmos das pragas da patologia. Não me custa citar outra vez tais nomes, especialmente se esta for a primeira vez que você leitor ou leitora estiver lendo: Carl Gustav Jung, Viktor Frankl, Jean-Yves Leloup, Pierre Weil, Mark W. Baker, Ezio Aceti, Jacob Pinheiro Goldberg,  Augusto Cury, César Vasconcellos, Francisco Di Biase etc.
 
A integração espiritual é uma necessidade de todo ser humano.
 
A espiritualidade não é propriedade privada de nenhuma instituição religiosa. A Religião sadia, claro, é útil, necessária, importante, orienta, de muitos modos facilita a caminhada do fiel. Por isso, encontramos ensinamentos preciosos nas mais diversas manifestações de crenças religiosas. Partículas da Verdade.
 
No entanto, é difícil encontrar algo ao mesmo tempo tão profundo, tão eficaz e tão simples quanto no ensino de Jesus.
 
O ensino de Jesus é universal, pode ser assimilado e colocado em prática por todos.
 
Jesus fundou uma comunidade (igreja), pregou e viveu o Reino de Deus, uma realidade de aperfeiçoamento pessoal e melhoria nas relações interpessoais, fundamentadas na justiça, na felicidade e na paz – características essas que, segundo Jesus, já poderiam começar aqui na Terra, no nosso dia a dia, mediante o nosso esforço, o nosso comprometimento, a nossa assiduidade.
 

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