Guaxupé, terça-feira, 30 de abril de 2024
Rodrigo Fernando Ribeiro
Rodrigo Fernando Ribeiro Psicologia e Você Rodrigo Fernando Ribeiro é psicólogo (CRP-04/26033).

Quando o papai parou de rezar

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
Quando o papai parou de rezar Imagem: Divulgação

O papai às vezes ficava muito bravo.
Gritava, falava algumas palavras feias, indevidas, ofendia... assustava a todos.
Até mesmo o próprio papai não entendia ao certo o que estava acontecendo dentro dele, quais eram os motivos da angústia de sua alma. Mas sabia que o seu descontrole era sinal de algumas falhas e algumas faltas. Estava faltando praticar algo para se acalmar.
Um dia, o papai reagiu assim, desequilibrado, diante de sua esposa e sua filhinha, uma menininha de apenas cinco aninhos.
A menininha ficou assustada. A mamãe da menininha também! Choraram. Ficaram muito tristes. Tiveram medo.
O tempo passou...
Num momento oportuno, ao perceber seu papai mais calmo e feliz, a menininha disse assim a ele:
 
- Papai, aquele dia o senhor ficou bravo comigo e nem me pediu desculpas.
O papai levou um choque. Uma pontada no peito. Sentiu vergonha. Se arrependeu. E, pausadamente, respondeu à sua filhinha:
- Nossa... Filha, é verdade. Desculpa o papai. Você me perdoa?
 
A menininha então sorriu e acenou com a cabeça que sim. Abraçou o seu papai e deu nele um inesquecível beijo no rosto.
O papai sentiu vontade de chorar diante da bondade imensa daquela criança, daquele coraçãozinho dócil, sensível, cheio de ternura, daquela alma serena a amorosa, semelhante à de Jesus, daquele lindo e sorridente rostinho, irradiando alegria e satisfação com aquela sincera reconciliação.
O papai então resolveu fazer uma pergunta:
 
- Filha, por que será que o papai às vezes fica assim tão nervoso?
E a menininha, iluminada, respondeu assim:
- É porque às vezes você se esquece de rezar.
 
Essa história acima não é fictícia.
Ela é real. Ela é testemunhal.
Note como compreendemos cada vez mais e melhor quando Jesus Cristo afirmou categoricamente que o Céu pertence às crianças e, se nós, adultos, não nos tornarmos semelhantes às crianças, não entraremos no Céu. 
Você quer entrar no Céu?
 

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