Guaxupé, quarta-feira, 1 de maio de 2024
Rodrigo Fernando Ribeiro
Rodrigo Fernando Ribeiro Psicologia e Você Rodrigo Fernando Ribeiro é psicólogo (CRP-04/26033).

Holywins - A santidade vence

segunda-feira, 1 de novembro de 2021
Holywins - A santidade vence Imagem: Divulgação

No final do mês de outubro é comum, e até de certo modo frequente, que algumas pessoas perguntem a minha opinião, fundamentada na minha profissão, sobre a participação de crianças na denominada festa de Halloween, Dia das Bruxas.
Eu sei que existe uma polêmica religiosa, dentro do contexto do cristianismo especialmente, a respeito dessa festa.
Entre a comunidade protestante ou evangélica, parece haver uma clara repulsa ao Halloween.
Já entre os católicos, existem aqueles que não se incomodam, participam, aceitam, encaram apenas como uma brincadeira boba, sem grandes prejuízos espirituais. E existem aqueles católicos que se comportam à moda dos protestantes/evangélicos, não aceitando seus filhos participarem do Halloween.
Os cristãos que não aceitam a festa do dia das bruxas se fundamentam nas Sagradas Escrituras e no ensino de Jesus especificamente. Para os cristãos comprometidos, as Sagradas Escrituras são regras de fé e prática. Não há nada nas orientações bíblicas que autorizem expor as crianças ao tema da morte, e morte de violência. A Bíblia orienta o afastamento das coisas que desagradam a Deus. O próprio Jesus teve uma relação de muito carinho e profundo respeito às crianças, alertando severamente os malfeitores.
Na minha opinião, é de muito mal gosto apresentar para as crianças a temática das mortes violentas, monstros, degolamentos e demais assassinatos, machados, facas, facões, tesouras e outros instrumentos cheios de sangue etc. Pra quê isso? Não existe outra alternativa para isso?
A alternativa católica é o Holywins,  dia todos os santos. Mas, como sabemos, para muitos católicos pouco ou nada comprometidos, continuarão participando do Halloween sem peso na consciência. Será apenas uma brincadeira em troca de alguns docinhos.
Para a Psicologia, fazer pacto com a morte não é alternativa sensível, nem interessante e nem inteligente pra ninguém, especialmente para as crianças.
Para a Religião sadia e para a Psicologia de bom senso, infância é território sagrado. Por isso, a opção será sempre a luz, a sanidade, em detrimento do horror e das trevas. Pintar o rosto de crianças ao estilo de Halloween é patético. Faz algum sentido fantasiar a criança de diabo? Qual a finalidade disso?
Apesar de todo o esclarecimento, no final, claro, a decisão será de cada pai, mãe, igreja e escola.

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