Processo de saneamento moral
sábado, 14 de agosto de 2021
A zombaria e o deboche estão aí, espalhados, frequentemente nos lugares sagrados. E eu não estou falando aqui de Igrejas enquanto edificações da engenharia com retoques da arquitetura. Não.
Estou falando de outros lugares sagrados. Estou me referindo ao próprio ser humano, ao corpo humano, à alma humana, e também à vida humana como parte da Natureza.
O ser humano tem agredido a si mesmo – agride seu corpo, mancha a sua alma. Drogas, prostituição, crimes, ostentação.
O ser humano vem agredindo a natureza. Aliás, triste ver em toda época de verão, nesses lugares muito frequentados pela multidão, na praia, nas cachoeiras, nos lagos e canyons, grupinhos de pessoas enchendo a cara e a barriga com um monte de porcarias, e intoxicando a mente com um monte de músicas da pior espécie possível. Puxa vida, esses lugares de contato mais íntimo com a natureza deveriam ser lugares de contemplação, cuidado, oração, de músicas belas, de gratidão e ética coletiva enfim... Ética é isso mesmo: casa comum, morada humana. Nessa morada, a moral (costumes, hábitos, comportamentos, convenções) deve estar alicerçada no respeito profundo ao dom da vida.
Não podemos perder a consciência de quem somos.
Cada ser humano foi feito à imagem e semelhança de Deus.
A depravação é uma distorção dessa imagem.
No entanto, o ser humano tem degradado a própria existência. O ser humano facilmente cai em tentação e, consentindo com o pecado, passa a roubar, mentir, matar... Destrói a si mesmo, rompe a harmonia no lar. E mais: prejudica a harmonia cósmica! Parece absurdo isso, mas não é. Estamos todos sim conectados ao Universo. Somos todos responsáveis pela ação e pela omissão.
De que lado você está? Do lado da santa edificação pacífica, ou do lado da insana devassidão predatória?
