A tentação do prestígio
sábado, 31 de julho de 2021
Imagem: Divulgação
Você poderá perder tudo, tudo, se cair e permanecer na tentação da vaidade descabida.
Uma vida de mentiras, supérfluos e superficialidades, tolices e efemeridades, nada mais é do que desastrosa ilusão, produzindo, como consequência, dolorosa frustração.
Por fora, expressão plastificada, brilho de verniz, feição de boneco de cera, cara de pau... Por dentro, vazio.
Mas a insistência insana impera em uníssono monocórdio num solilóquio patético: "Olhem pra mim, olhem pra mim, olhem pra mim!"
No fundo, é desespero, como fruto podre de uma sociedade de inversão de valores.
Daí tantos e tantos ansiolíticos, antidepressivos, somado às baladas regadas pelas drogas ilícitas e condutas depravadas.
Devassidão. Perdição. Danação. Triste decepção.
Tem exceção?
Claro que tem... Ufa, sempre tem!
Aliás, se pensarmos bem, do ponto de vista religioso, a desgraça é a exceção!
Sim, isso mesmo! Parece que a desgraça é a regra geral. Não, não é. Parece que os dissabores e a inversão de valores tomaram conta das mentes e dos corações da maioria! Não, não é verdade.
Essa balbúrdia das aparências faz parte da minoria. Sim, da minoria!
A maioria da sociedade sabe valorizar aquilo que é verdadeiramente essencial, substancial. Sabe se cuidar, se higieniza, se maquia, faz cirurgia quando precisa, mas sem exageros, sem aberrações. Não é porque não tem dinheiro. Não! É porque a maioria tem bom senso mesmo, está enraizada nos bons costumes.
E por que essa constatação de que a maioria da população tem muito mais bom senso, possui respaldo religioso?
Porque é a religião quem nos ensina que onde o pecado é grande, a graça é ainda maior! Uma árvore que cai faz mais barulho que uma floresta que cresce! Florestas inteiras de bom senso crescem silenciosamente - todo dia. Vigoram!
Portanto, se você leva uma vida essencial, fique feliz! Você não é minoria, não! Ao contrário, faz parte da maioria das pessoas...
Acontece que essa maioria não aparece tanto por aí, e é assim porque se alimenta de dois aspectos da sublime e genuína felicidade: discrição e humildade.
