Todos nós temos limites. Bom humor tem limite. Seriedade tem limite. Prazer tem limite. Tolerância tem limites.
É de extrema importância que cada um de nós tenha plena consciência daquilo que nos agrada profundamente, e daquilo que nos irrita assustadoramente.
     O que nos agrada profundamente nos motiva, nos entusiasma, ilumina a nossa mente, nos faz inclinar a partilhar, nos desperta a atenção e a vontade de somente fazer o bem e promover a paz.
Já o que nos irrita nos transforma, de modo assustador!
Talvez só aquelas pessoas próximas da santidade não se desequilibram com facilidade, quando provocadas naquilo que as irritam.
     Tomar consciência da benevolência que há em nós, bem como da fúria que também nos habita, é necessário e importante para sabermos com quem estamos pretendendo lidar, e em quais circunstâncias estamos inseridos.
A consciência pode nos manter na prudência, nos mantém civilizados.
     Ter a humildade para reconhecer quem somos é um grande passo qualitativo para convivermos sem excessos, sem amor demais que superprotege, nem fúria perigosa que esfacela.