Guaxupé, segunda-feira, 6 de maio de 2024
Cairbar Alves de Souza
Cairbar Alves de Souza Cantinho Mineiro Advogado e Escritor

Triste a despedida momentânea de Palmira Pasqua Gabriel

sábado, 22 de agosto de 2020
Triste a despedida momentânea de Palmira Pasqua Gabriel Palmira com os filhos Miguel e Mairany (Foto: Arquivo pessoal)

“Pois é, velhinha... Que dia mais difícil.
Dia de me despedir de uma das pessoas mais importantes da minha vida. Sei que você estava sofrendo muito e que isso, com certeza, não é um "adeus", mas às vezes parece que a ficha ainda não caiu. Quero que saiba que sou eternamente grato a Deus por me permitir viver quase 27 anos dessa vida com você presente. Tenho certeza que você cumpriu sua missão brilhantemente e deixou um legado de invejar qualquer pessoa. Mulher trabalhadora, guerreira.
Resolvi escolher essa foto pelo fato de que, apesar de eu não estar presente, ela me lembra de duas características que "puxei" de você:
  • Ter a família como a coisa mais importante da sua vida;
  • Fechar 100% dos seus olhinhos quando você dava uma gargalhada ou um sorriso.
Vó, fica aqui o meu muito obrigado por tudo, de coração. Fique com Deus. Te amo.” (Pedro Souza Gabriel)
A outra neta, Lia, tempos atrás, disse-me: “Vô, eu quero tomar passe”. Perguntei-lhe o motivo dela querer tomar passe e ela respondeu-me: “É que meus avós estão já velhinhos!” Entendi a mensagem - é que ela queria a preservação de seus avós, pois a lógica era eles desencarnarem logo, o que, infelizmente, se deu com sua avó  Palmira.
Palmira sempre foi fiel aos seus princípios religiosos, como espírita que sempre foi. Nasceu em uma família tradicional no espiritismo de Guaxupé, ali naquele cantinho da rua da Aparecida. Herdou dos pais seu gosto pela música, pois o Sr. Silvério era musicista e compositor.
Quantos espíritas tradicionais passaram pela mão da Palmira numa evangelização efetiva. Exemplo: Lincoln Tavares, hoje orador de renome. Ela foi sua evangelizadora.
Palmira mal imaginava que seu filho Miguel viria casar-se com a filha do articulista, Malu, e dar de presente a todos nós três filhos maravilhosos: Pedro, Luca e Lia que, juntamente com outros netos, Júlia, Vicente e Raoni, constituíam a sua alegria em viver. Ela sempre fez questão da presença deles em sua casa, mormente depois que o marido Miguel se foi para o outro lado.
Nos últimos tempos de sua vida, sua preocupação era a de receber mensagens psicografadas de seus parentes, como do Roberto, do Norberto e do Luiz Carlos, entre outros amigos. Os que se foram, como a Palmira, ao se transportarem para o plano Extra-físico, são como o vento. Estão registradas em João 3:8 as seguintes palavras de Jesus: “O vento sopra onde quer e ouves o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai.  Assim acontece com todo aquele que nasceu do espírito! Provando que a morte não existe, vamos reproduzir a passagem: Ruy Barbosa, um dos brasileiros de inteligência avançada, assim se expressou quando na  despedida do túmulo de  Machado de Assis:
“Mestre e companheiro, disse eu que nós íamos nos despedir, mas disse-o mal:
A morte não extingue - transforma:
Não aniquila - renova:
Não divorcia - aproxima”.
Outra: “Aqueles a quem amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.

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