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Transubstanciação: verdade ou mentira?

quarta-feira, 7 de abril de 2021
Transubstanciação: verdade ou mentira? O Papa Francisco (Foto: Divulgação)

Quem criou a matéria?
Foi o Criador, Deus, através de Jesus Cristo.
Os cristãos acreditam num único Deus que, no Mistério da fé, possui três aspectos: O Criador (Pai), o Redentor (Filho) e o Amor (Espírito Santo). Deus trino e único.
Cristo é o alfa e o ômega, o princípio e o fim.
Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a segunda pessoa da Santíssima Trindade.
Tudo foi criado por Deus, e para Cristo.
A matéria está à disposição de Jesus Cristo.
Cristo é o Logos.
O Pai não criou diretamente a matéria, mas através do Logos, através de Jesus, através do Filho.
O Espírito é o amor presente na matéria.
O Logos, Jesus, é o Senhor da matéria. Sendo assim, Jesus pode transmutar/transformar Nele mesmo o que Ele desejar.
Cristo faz o que quiser fazer com a matéria. Ele tem poder para isso.
Por isso, quando Ele pronuncia as palavras ISTO É O MEU CORPO, o pão aparentemente continua sendo pão, mas substancialmente se torna Cristo, carne verdadeira de Cristo; quando Ele pronuncia as palavras ISTO É O MEU SANGUE, o vinho aparentemente continua sendo vinho, mas substancialmente se torna Cristo, sangue verdadeiro de Cristo.
Cristo não está na Eucaristia. Cristo é a Eucaristia: corpo de Cristo, sangue de Cristo, alma de Cristo, divindade de Cristo. É Cristo presente realmente – e não simbolicamente – na Eucaristia, após a consagração.
Se Cristo deve ser adorado, e a Eucaristia é Cristo, se explica porque devemos adorar o Cristo Eucarístico.
Como Cristo se faz realmente presente na Eucaristia, tornando-se a própria Eucaristia? Difícil explicar com clareza, do ponto de vista do materialismo humano. Nossa capacidade compreensiva humana limitada não é capaz de atingir todo o pensamento de Deus. Essa foi a grande dificuldade de Martinho Lutero no século XVI, a de não aceitar o Logos, não compreender o Mistério, espalhando o seu erro e influenciando todo o movimento protestante até os dias de hoje.
Mistério é Mistério. Não cabe a nós decifrá-Lo em plenitude nesta dimensão de vida terrena. Apenas intuímos, aceitamos, contemplamos, oramos, adoramos, agradecemos, pois quem assim nos pede para fazer humildemente é o Magistério da Igreja fundada pelo próprio Jesus! Jesus edifica a Sua Igreja na fé e na pessoa de Pedro, que recebe a autoridade das chaves (poder administrativo visível das realidades espirituais eternas). O Ministério Petrino jamais foi interrompido ao longo da História, e nunca um papa (sucessor de Pedro) deturpou as palavras de Jesus na Última Ceia.
E assim se pronuncia, acertadamente, na Missa, a expressão “Eis o Mistério da Fé.”
Jesus deu uma ordem específica não à comunidade, e sim aos apóstolos: “Façam isso em memória de mim.” Os bispos, legítimos sucessores dos apóstolos, ladeados pelos padres, seus auxiliares, assim fazem, assim cumprem, todos os dias, em todos os lugares do planeta onde exista uma Igreja, desde uma capelinha no meio da mata, até a capela do Vaticano. Em todos os lugares, em todos os países, em todas as nações, em todos os povos, em todos os estados, em todas as cidades onde exista a Igreja de Jesus, assim é feito. E para ser autêntica Igreja de Jesus, tem que ter um Sacrário... Bispos e padres vêm obedecendo a ordem de Cristo há dois mil anos. A Missa é a mesma em toda a Terra.
A transubstanciação é fato milagroso, e não invenção da Igreja.
Na hipótese do mero símbolo, ou de uma mentira, se Jesus não fosse realmente, substancialmente pão e vinho consagrados, se Jesus não fosse a própria Eucaristia, então nós, comendo do pão e bebendo do vinho, não nos transformaríamos carnalmente em Jesus Cristo. E se não nos transformássemos carnalmente em Jesus Cristo, como poderíamos ter a vida eterna, se Deus prometeu a sobrevivência das nossas almas e a ressurreição dos nossos corpos? Como é que o corpo não santificado pela presença real de Cristo poderá ressurgir e ter a vida eterna?
Se Jesus não tem poder total sobre a matéria, se Jesus não é realmente a Eucaristia, se a Eucaristia é apenas símbolo, então simplesmente Jesus não é o Cristo, não é o Filho, não é o Salvador, não é o Senhor, não é o Redentor, não é a Verdade. Se a transubstanciação é uma mentira, então Jesus deve ser considerado apenas como um rabino mortal, um profeta, um palestrante, ou um pastor protestante.(Nicola Archangello)

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