Guaxupé, sexta-feira, 19 de abril de 2024
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terça-feira, 12 de janeiro de 2021
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Corona e comércio
A questão da pandemia do Coronavírus tem gerado muitas polêmicas na cidade acerca da abertura ou não do comércio local. O desespero está batendo às portas dos comerciantes, porque afinal, têm que pagar aluguéis, funcionários, encargos sociais, etc, e mantendo as portas fechadas. Como isso é possível?
O Natal de Luz que fizeram na cidade neste ano superou as expectativas, com decoração ao extremo em quase todos os pontos da cidade. Assim, é óbvio que o povo sairia às ruas para apreciar a decoração natalina e o que aconteceu foi uma superlotação nas ruas da cidade. Dessa maneira, já era previsível que, depois do Natal, os casos de Corona se proliferariam, como estamos acompanhando. É interessante que os políticos desta cidade fazem só o que interessa a eles e, já que ganharam as eleições, queriam também uma cidade com ar festivo e exuberante e o resultado está aí: Corona por todos os lados e uma Santa Casa incapacitada de abrigar os doentes, que só aumentam. Vamos fazer a pergunta que o poeta Carlos Drummond de Andrade fez: “E agora, José?”
 
Corona e comércio 2
O empresário e irmão do ex-prefeito Jarbas Corrêa Filho também está revoltado com a situação e postou uma “carta aberta ao pequeno comércio de Guaxupé” no facebook. Chrystian Corrêa, que aqui em Guaxupé é proprietário do Barbaridade e do Jardineira, assim colocou: “A mais omissa, incompetente, perseguidora e mentirosa prefeitura do Sul de Minas (que seria Guaxupé), gerida por moleques inconsequentes e descerebrados, além de grande parcela da Câmara municipal, que só quer buscar seu salário mamado na teta municipal”. E continua ele: “É a derrota de um projeto de poder tão incompetente que, em 10 meses de pandemia, não conseguiu nem triplicar o número de UTIs do hospital municipal”. E Chrystiam continua questionando: “A população precisa saber que, quando é anunciado pela prefeitura o “fechamento do comércio”, nada mais é do que o fechamento só de alguns pequenos comércios, que não geram nenhum tipo de aglomeração e que seguem rigorosamente todos os padrões de prevenção à saúde determinados pelo Ministério da Saúde, ou seja, locais em que a chance de transmissão do Covid é praticamente nula.” E continua ele: “O que os pequenos comerciantes não entendem é porque na sua loja, que muitas vezes no decorrer do dia entram três ou quatro pessoas e ainda assim tem que ser fechada porque causa aglomeração e, enquanto isso, mercados que entram mais de mil pessoas ao dia em cada um, não causam aglomeração; indústria, em que trabalham mais de 300 pessoas, não causa aglomeração; festas, que estão acontecendo por toda parte da cidade, não causam aglomeração; lotéricas, que passam mais de 500 pessoas ao dia, não causam aglomeração; bancos, que passam mais de 600 pessoas ao dia, não causam aglomeração”.
Pois é, tem toda razão o Chhystian no que tange a “dois pesos e duas medidas”.
 
Em Guaranésia, trocaram vacinas por votos
A prefeitura de Guaxupé anunciou a compra de 110 mil doses da vacina Coronavac, produzida pelo Butantã, para a cidade.
A prefeitura de Guaranésia também anunciou a compra de vacinas. E a gafe ficou por conta de um site da cidade que foi “cobrir” o evento, dizendo que “o prefeito tem a intenção na compra de votos”, ou seja, em vez de dizer que o prefeito compraria as vacinas, ele as trocou por votos. Esta foi de lascar, não é? Sem contar que o site usa o slogan “De fato o melhor jornal”, que é o slogan, há anos, do Correio Sudoeste, de Guaxupé. É ruim, heim!
 
 

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