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Em Muzambinho, após audiência de mediação, empresa deve dar resposta a produtores até a próxima semana

sexta-feira, 4 de setembro de 2020
Em Muzambinho, após audiência de mediação, empresa deve dar resposta a produtores até a próxima semana Produtores estão preocupados com falta de informações sobre pagamentos de armazém em Muzambinho (Foto: Reprodução/EPTV)

Armazém de café de Muzambinho está fechado desde início da semana e produtores estão preocupados com falta de informações

Os produtores de café que aguardam pelos pagamentos de um armazém de Muzambinho devem ter uma resposta sobre o caso até a semana que vem. A informação sobre este possível fim do impasse foi divulgada em nota emitida pelos Sindicatos dos Trabalhadores e dos Produtores Rurais de Muzambinho, que realizaram uma audiência de mediação com representantes da empresa.
Havia a expectativa de que
 uma saída para o impasse pudesse ser encontrada nesta quinta-feira, 3, em reunião entre sindicato, alguns produtores e representantes do armazém de café. No entanto, a situação ainda segue indefinida e com a possibilidade da resposta da empresa nos próximos dias.
Segundo o Sindicato Rural de Muzambinho, ainda está sendo feito um levantamento sobre a quantidade de produtores que possuem negócios com o armazém.
 
O impasse
Desde o início da semana, 
os produtores têm ido até a porta do armazém para saber sobre a comercialização do café deixado na empresa.
Os produtores dizem que alguns pagamentos já venceram e até agora não tiveram retorno sobre isso. Na segunda-feira, 31, eles foram recebidos pelo proprietário, que disse que o problema estava na emissão de notas fiscais e por isso os valores não tinham sido pagos.
 
Preocupação em outras cidades
Produtores de outras cidades também estão preocupados com a suspensão de pagamentos da empresa. Além de Muzambinho, ela também atua em Cabo Verde e Botelhos. No entanto, a situação é um pouco mais controlada nessas duas cidades.
Produtores de Botelhos estiveram em frente à sede da empresa na cidade para buscar mais informações sobre o que está acontecendo. A Polícia Militar acompanhou a conversa e um funcionário da empresa também falou com os produtores.
A informação inicial é de que por lá ainda há o café, que continua com eles, então não haveria, segundo a empresa, uma preocupação para os produtores de lá.
Já em Cabo Verde, a empresa continua de portas abertas, mas apenas para receber os produtores, não há negociação.
A Grão Verde divulgou uma nota em que afirma que sofreu com os impactos da pandemia e que não vai medir esforços para pagar todas as pessoas, colocando até mesmo o patrimônio físico e jurídico dos acionistas para salvar as dívidas.
A empresa disse ainda que um dos motivos pelos quais ainda não retomou as atividades é por estar sofrendo ameaças.
 
Caso do tiro no armazém
Sem respostas, um cafeicultor chegou a dar um tiro no armazém. A Polícia Civil investiga o caso. Até esta publicação, a polícia ainda não havia localizado o cafeicultor. (G1)

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