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Cidades

Setor de eventos pede socorro em Guaxupé

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Setor de eventos pede socorro em Guaxupé

Está circulando nas redes sociais e Whatsapp nesta quarta-feira, 19, uma "carta" aberta à administração municipal, sem estar assinada, pedindo socorro ao setor de eventos de Guaxupé. No último decreto de enfrentamento à pandemia de Covid-19 no município, que entrou em vigor nesta terça-feira, 18, e se estenderá até 17 de fevereiro,  casas de shows não poderão funcionar e eventos não poderão ocorrer. Daí o descontentamento e o manifesto da classe com a medida tomada.
Segue abaixo a "carta" na íntegra:
 
O SETOR DE EVENTOS PEDE SOCORRO
À Comissão de Combate ao Covid 19 e a quem mais possa interessar
 
"Prezados senhores
 
Desde o início da pandemia o setor de eventos tem acumulado enormes prejuízos causados pela proibição/suspensão de eventos e festas. As perdas financeiras e, porque não dizer, psicológicas (provocadas pelo estresse da incerteza) são enormes, e por isso o setor necessita urgentemente de atenção e auxílio.
O setor de eventos, tal como todos os demais setores da economia, tem custos. Todos sabemos que, a despeito das proibições, salários, aluguéis, tributos e outros gastos são não apenas necessários como também obrigatórios. A impressionante queda de faturamento provocada pela atual situação levou – e ainda levará – à demissões, inadimplência e até mesmo falência de empresas e autônomos, tirando o sustento de numerosas famílias, além de contribuir para a queda de faturamento de outros profissionais/empresas ligadas ao setor e, consequentemente, à queda na arrecadação de tributos.
Há de se notar também o desgaste emocional, tanto para os profissionais (provocado pela incerteza de ganhos) quanto para os próprios clientes, uma vez que a sucessão de decretos tem levado pessoas a cancelarem suas tão sonhadas celebrações, gerando um enorme desgaste emocional.
Embora reconheçamos a gravidade da situação, o setor de eventos quer apenas e tão-somente exercer o legítimo direito de trabalhar, ainda que com restrições, pois já não é mais possível tolerar que uma categoria inteira seja obrigada a sofrer as consequências de uma situação cuja causa não lhe pode ser totalmente atribuída, já que o vírus circula não apenas em salões, chácaras e demais locações, mas também nos bares/lanchonetes/restaurantes, igrejas, empresas e quaisquer outros locais onde hajam mais de uma pessoa no mesmo espaço.
Solicitamos que o assunto seja discutido e que ações sejam tomadas a fim de amenizar as terríveis consequências às quais o setor de eventos tem sido submetido há quase dois anos.
Agradecemos a compreensão e contamos com sua sensatez."
 
 

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