Guaxupé, sexta-feira, 29 de março de 2024
Rodrigo Fernando Ribeiro
Rodrigo Fernando Ribeiro Psicologia e Você Rodrigo Fernando Ribeiro é psicólogo (CRP-04/26033).

Quando é que ficamos neuróticos e medíocres?

quarta-feira, 16 de junho de 2021
Quando é que ficamos neuróticos e medíocres? Foto: Divulgação

A alma deseja empregar-se toda em amor e quisera não fazer outra coisa. Contudo, não conseguirá por mais que o queira. É que, embora a vontade não esteja morta, está amortecido o fogo que costuma fazê-la arder. É preciso quem o sopre para atear novo calor. (Teresa de Ávila)
 
A essência da neurose é a repetição. Entenda bem: repetição aqui é algo como o sujeito que não dá passos, não caminha, não avança, não progride, não renova a sua mente, não aperfeiçoa sua conduta... apenas marca passos, não sai do lugar – o que já é sinal de mediocridade.
Mediocridade é deixar de usar o potencial divino que há em nós.
Lembre-se: Fomos feitos à imagem e semelhança de Deus! Existe um potencial criativo enorme e imenso em nós! Não fomos feitos para ficar paralisados num sofá jogando vídeo game ou imbecilizados assistindo tv e seus boçais programas dominicais. Somos muito mais! Muito mais que isso. Ter sentimento de inferioridade significa não saber quem somos.
Pois bem... Quando é então que deixamos de ficar neuróticos e medíocres?
Resposta: É quando a gente encontra alguém com quem exercer nossas melhores qualidades. Aí poderemos contemplar em nós o desenvolvimento pessoal e relacional (comunitário e social). Desenvolvimento significa aumento qualitativo. Aumentará a qualidade de tudo: autoconhecimento, empatia, diálogo, partilha, justiça, promoção da paz, felicidade enfim.
Por isso, quando a vida nos oferece a oportunidade de encontramos alguém como quem podemos exercer nossas melhores qualidades, devemos ser fiéis a esse encontro. Note que a felicidade vem da sadia oportunidade e da respeitosa lealdade.
 

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