O boçal
sábado, 12 de junho de 2021
Imagem: Divulgação
O boçal não aprende com nada nem com ninguém.
Covid-19, ou Sars-Cov-2.
Pandemia... o mundo inteiro tem passado pela tribulação da morte devastadora.
E o boçal segue dando risada, debochando, zombando, querendo festinha.
Se a humanidade inteira perecesse e sobrasse apenas o boçal, ele ficaria ali, sozinho, num lugar vazio, meio sem saber o que fazer, olhando para os lados, e perguntando para si mesmo:
“Ué... Cadê todo mundo? Sumiram todos? Nossa, que coisa! Só sobrou eu? Será o fim do mundo? Ou será o começo de tudo outra vez? Hum, bateu uma fome agora. Cadê a árvore? Não era pra ter uma maçã aqui pra eu comer?”
E então começaria toda a desgraça da humanidade novamente, principiada, claro, pelo boçal.
Você, leitor, não adianta fazer sorriso de superioridade, pois “boçalidades” todos nós estamos sujeitos a cometer, se nos distrairmos da sacralidade da vida.
Então, primeiramente precisamos corrigir o boçal ancestral que nos abita. Educa-lo, civiliza-lo, pra depois começarmos a cultivar as sementes da sanidade.
