Homenagem a Vivaldo Dias
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
O guaxupeano Vivaldo Dias, que faleceu nesta terça-feira, 18, aos 88 anos (Foto: Redes Sociais)
A ida de Vivaldo Dias tocou-me profundamente. Nos três últimos anos da década de 1950 - 57, 58 e 59, o comentarista e o Vivaldo eram arrendantes da Rádio Clube de Guaxupé, à época somente AM. Foi um triênio bastante produtivo, graças também ao querido Vivaldo.
O comentarista também era locutor da AM, sob o pseudônimo de Mário Luiz. Quantos meninos nasceram àquela época e receberam o nome de Mário Luiz.
Arrendávamos a Rádio do Dr. Benedicto Felippe da Silva.
Impressionante foi o número de locutores da época que já faleceram: Lécio Zavagli - o Tarzã, José Newton Russo, o Guri, o Jorginho Parreira, o Ari Guimarães, o Antonio Pasqua Filho, o Pasqua filho, o Cininho Raggi, o Gil Milicio de Souza, o Hugo Tobias, ainda continuam vivos o Almiro Barbosa e o Paulo Fernandes. Um que também se foi, Eschines Russo, que era técnico de som. O carro-chefe da época era o programa “Às Suas Ordens”, que recebia, em sua maior parte, felicitações por aniversários. À época, a gravação mais solicitada era Boneca Cobiçada.
Vivaldo, para aumentar a rentabilidade financeira da Rádio, fazia todos os sábados um baile nos próprios salões da Rádio, onde é atualmente a sede do Rotary Clube e a Cris Delices. O baile era enormemente frequentado. Foi uma das épocas mais felizes do comentarista.
Vivaldo era um conhecedor profundo da história de Guaxupé e da Rádio Clube.
Um arrependimento tive quando o Lotinho, Luiz Antonio Prósperi, fechou o auto-falante do Cine São Carlos, encerrando as atividades e fui lá e arrematei todos os discos 78 (bolachas) da época, deixando-os na Rádio Clube com o Nabih e o Kaled.
Felizmente para nós, amigos e familiares do Vivaldo, a morte total inexiste; o que há é simplesmente mudança de dimensão, da física para a espiritual, e espíritos como o do Vivaldo irão agora gozar das benesses espirituais por sua vida sadia aqui na terra.
Seja feliz, Vivaldo!
